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Hidrelétrica afetada por tragédia de Mariana volta a operar mais de sete anos após paralisação

Geração de energia foi retomada na usina Risoleta Neves, em Minas Gerais, após autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica

Atualização:

RIO - A Vale informou que a geração de energia de uma das três Unidades Geradoras (UG) da usina hidrelétrica Risoleta Neves, localizada entre os municípios de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado, em Minas Gerais, foi retomada na última sexta-feira, 28, após autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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A UG, que tem capacidade instalada de 46,7 megawatts (MW), irá disponibilizar ao sistema elétrico nacional energia suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências.

A Vale integra o Consórcio Candonga, responsável pela gestão e operação da usina em parceria com a Aliança Energia. A hidrelétrica teve suas operações paralisadas em 2015, após ser atingida pelos rejeitos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 2015.

Rompimento da barragem destruiu o distrito de Bento Rodrigues; 18 pessoas morreram e uma desapareceu Foto: Márcio Fernandes / Estadão

Segundo a mineradora, a retomada das outras duas unidades geradoras, que elevam a capacidade instalada para 140 MW, deve ocorrer gradualmente até o início do segundo semestre.

Nos últimos dois anos, informou a Vale, a usina passou por complexo processo de reabilitação, com manutenção e reforma de todo o maquinário, incluindo as turbinas e os geradores. Houve, ainda, obras de reforço do barramento da usina, com implantação de blocos de concreto para assegurar valores adequados do fator de segurança da estrutura.

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