IBC-Br, o ‘PIB do BC’, sobe 0,56% em abril e atinge melhor patamar desde dezembro de 2013

Dado veio acima da expectativa dos analistas de mercado, que esperavam que o indicador mostrasse estabilidade no mês

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Foto do author Thaís Barcellos

BRASÍLIA — Após o forte crescimento no primeiro trimestre, a economia brasileira inaugurou o segundo quarto do ano também em terreno positivo, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador subiu 0,56%, na série livre de efeitos sazonais. Em março, a queda havia sido de 0,14% (dado atualizado).

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De março para abril, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 147,50 pontos para 148,33 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o mais favorável desde dezembro de 2013, quando pontuou 148,75, segundo a série histórica iniciada em 2003.

O dado do IBC-Br ficou acima da mediana das expectativas coletadas pelo Estadão/Broadcast, de estabilidade. O intervalo ia de queda de 1,50% a alta de 1,3%.

Dado veio acima da expectativa dos analistas de mercado, que esperavam que o indicador mostrasse estabilidade no mês  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Já na comparação entre os meses de abril de 2023 e de 2022, houve crescimento de 3,31% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 147,53 pontos no quarto mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014 (147,69 pontos).

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O indicador de abril na comparação com o mesmo mês de 2022 surpreendeu positivamente, ficando acima da mediana de 2,75% da pesquisa do Projeções Broadcast. As expectativas coletadas no levantamento variavam de 1,2% a 5%.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 1,2%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março. O dado pode ser atualizado no documento deste mês. Já a equipe econômica projeta oficialmente expansão de 1,91%, mas o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, avalia que o PIB pode crescer mais próximo de 2,5% este ano, considerando os dados mais recentes.

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