Instituto Mauá confirma viabilidade de aumentar para 30% a mistura de etanol anidro na gasolina

Motocicletas apresentaram dificuldades na partida a frio, o processo de ligar um veículo em condições de baixa temperatura ambiente, mas isso não deve ser empecilho para a adoção

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Foto do author Renan Monteiro

BRASÍLIA - O Instituto Mauá de Tecnologia (MAUÁ) confirmou nesta tarde de segunda-feira, 17, a viabilidade técnica para a mistura de 30% de etanol anidro na gasolina. O protocolo de testes havia sido aprovado no fim de 2024 pelo grupo de acompanhamento coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). A técnica Luana Camargo apresentou os pontos gerais do estudo.

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Com o estudo, a expectativa de agentes do setor é a de que isso abra caminho para que a nova mistura comece a valer ainda neste ano — atualmente, o porcentual de etanol na gasolina é de 27,5%.

Na análise, várias motocicletas apresentaram dificuldades na partida a frio, o processo de ligar um veículo em condições de baixa temperatura ambiente, quando o motor está frio.

“Entende-se que as diferenças encontradas nos testes realizados não são empecilhos para a adoção do E30″, apontou o Instituto Mauá.

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O estudo avaliou fatores como dirigibilidade, desempenho e emissões, com testes em 16 veículos e 13 motocicletas Foto: Paulo Liebert/Estadão

O estudo avaliou fatores como dirigibilidade, desempenho e emissões, com ensaios em 16 veículos e 13 motocicletas. Não foram observadas diferenças no desempenho dos veículos “que sejam justificadas pela alteração de combustível e/ou afetará a percepção de dirigibilidade do motorista”, disse a representante do Instituto.

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