Itaipu anuncia investimento de R$ 1,3 bilhão para Belém sediar a COP 30

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima acontecerá na capital paraense em novembro de 2025

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Foto do author Sofia  Aguiar
Foto do author Caio Spechoto
Atualização:

A Itaipu Binacional fará um investimento de R$ 1,3 bilhão para a melhoria da infraestrutura de Belém, no Pará, que sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, a COP 30, em 2025. A Itaipu, a prefeitura de Belém e o Estado do Pará assinaram na segunda-feira, 6, no Palácio do Planalto, convênios para a estatal realizar os investimentos.

Participaram da solenidade o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, o governador do Pará, Helder Barbalho, e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Márcio Macêdo (Secretaria Geral), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Marina Silva (Meio Ambiente) e Jader Filho (Cidades).

Belém do Pará foi a cidade escolhida pela ONU para ser sede da COP 30, em 2025; na foto, Helder Barbalho, Lula e Mauro Vieira.  Foto: Ricardo Stuckert/PR

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O evento também estava na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas ele não participou. Segundo a assessoria de imprensa do Planalto, ele cancelou a ida à solenidade para discutir com ministros ações sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.

Os convênios assinados incluem cerca de R$ 1 bilhão para infraestrutura viária e implantação do Parque Linear Doca, incluindo medidas relacionadas a rede de esgoto e pavimentação de vias. Também R$ 323,5 milhões para o Parque Urbano Igarapé São Joaquim. Além disso, R$ 41,8 milhões para pesquisa sobre gestão de resíduos sólidos e outras ações. As informações foram divulgadas pelo governo federal antes da solenidade.

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Segundo a gestão federal, o valor representa o maior aporte financeiro da Itaipu fora da área de abrangência da empresa, que compreende os 399 municípios do Paraná e 35 do Mato Grosso do Sul.

A COP 30 será realizada em novembro de 2025. O evento deve durar cerca de duas semanas e será fundamental para a ação global contra as mudanças climáticas. Além dos chefes de Estado e de governo, está prevista a participação de diplomatas de 200 países.