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‘Qual o temor do BC? Por que não reduzir a taxa de juros?’, questiona Jader Filho

Ministro falou logo após o presidente da República criticar o chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto, e dizer que ele trabalha para prejudiciar o Brasil

Foto do author Fernanda Trisotto

BRASÍLIA - O ministro das Cidades, Jader Filho, questionou os juros elevados do País e como as taxas afetam o crédito imobiliário. O ministro garantiu que a Pasta, com a Caixa Econômica Federal, faz um acompanhamento financeiro rígido da situação financeira do FGTS, mas ponderou que o País precisa pensar em outras fontes de recursos, seja para habitação ou para infraestrutura. Ele participa do evento CNN Talks, que discute o crédito para o Brasil, nesta terça-feira, 18.

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“Temos de buscar em diversas frentes. Vamos trazer o Banco Central para a discussão. Qual o temor do BC? Por que não reduzir a taxa de juros?”, questionou. Ele também mencionou a liberação de parte do compulsório para habitação, porque as taxas de juros elevadas prejudicam esse mercado.

As declarações vêm na esteira de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condução da política monetária pelo BC. Em entrevista à Rádio CBN, Lula afirmou que hoje o Brasil vive uma situação que precisa de juros mais baixos para convencer os empresários a investir no País - a taxa de investimentos no primeiro trimestre de 2024 foi de 16,9%, considerada baixa.

Jader Filho engrossou as críticas feitas por Lula ao Banco Central em relação à taxa Selic Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

A expectativa da maioria dos economistas do mercado financeiro é que o Copom fará na reunião que começa nesta terça-feira, 18, e termina quarta-feira, 19, a interrupção dos cortes da Selic, que terminaria o ano em 10,5%.

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