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Pobre ‘não é problema, é solução’, diz Lula: ‘pouco dinheiro na mão de todos significa crescimento’

O presidente da República discursou em evento de entrega de 113 ônibus escolares a municípios do Ceará, nesta sexta-feira, 11

Foto do author Sofia  Aguiar
Foto do author Caio Spechoto
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a população pobre não é um “problema” para o País, mas sim a “solução”, basta dar ao povo oportunidade. De acordo com o petista, pouco dinheiro na mão de todos significa crescimento e desenvolvimento nacional.

“Não sou economista, mas aprendi uma coisa na minha vida: muito dinheiro na mão de poucos significa miséria, empobrecimento, analfabetismo, prostituição e violência. Agora, pouco dinheiro na mão de todos significa crescimento, desenvolvimento, elevação do nível de vida de cada um de nós”, disse nesta sexta-feira, 11, em evento de entrega de 113 ônibus escolares a municípios do Ceará.

Lula diz que a obrigação do governo é 'cuidar do povo brasileiro' Foto: Wilton Junior/Estadão

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De acordo com o presidente, a entrega feita nesta tarde de sexta-feira, 11, não é um “favor” do governo federal à população. “É cumprindo da nossa obrigação de cuidar do povo brasileiro com muito amor e carinho”, defendeu.

Lula afirmou que a população pobre quer ser “enxergada” pelo Executivo federal. “Dizer que pobre sofre para ganhar o céu quando morre? Não! A gente quer viver bem agora”, comentou.

Mais cedo, Lula defendeu o aumento na taxa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), uma promessa sua de campanha. Segundo ele, “nós temos de tirar de alguém” para isentar os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil do IRPF.

“Você não pode fazer com que pessoas que ganham R$ 5 mil paguem IRPF, enquanto os que têm ações na Petrobras recebem R$ 45 bilhões em dividendos sem pagar Imposto de Renda”, disse.

A declaração ocorreu em entrevista do presidente à rádio O Povo/CBN de Fortaleza. O presidente da República foi além da promessa de isenção de quem ganha até R$ 5 mil e defendeu que, “no futuro, (temos de) isentar mais”.

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