Tudo que for elementar para a refeição do brasileiro, não temos de cobrar imposto, disse Lula

Presidente destacou que houve o barateamento nos preços do feijão e da carne, mas que ainda é preciso baixar os valores de outros produtos

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Foto do author Sofia  Aguiar
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o controle sobre os preços dos alimentos para barateá-los e citou o arroz como exemplo. As declarações ocorreram em entrevista à Rádio FM O Tempo, nesta sexta-feira, 28.

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Na ocasião, Lula disse que decidiu importar 1 milhão de toneladas de arroz por ver um saco de cinco quilos do alimento a R$ 36, enquanto deveria, para ele, estar a R$ 23. “Um saco de arroz de cinco quilos tem de estar de acordo com o poder aquisitivo do povo mais humilde”, afirmou.

A importação de arroz se deve aos impactos da tragédia do Rio Grande do Sul no estoque do produto. O governo chegou a fazer um leilão, mas teve de cancelar por suspeita de fraude. Um novo edital será lançado para permitir as compras externas.

Durante a entrevista, Lula disse que houve barateamento nos preços do feijão e da carne, mas que ainda é preciso baixar os valores de outros produtos.

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Lula disse que vai importar 1 milhão de toneladas de arroz Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

“Mas ainda é preciso baratear tudo, para o povo poder ter acesso”, disse. “Então, nós precisamos controlar melhor.”

O presidente destacou que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) passou a contar com estoque de alimento para que parte seja utilizada quando o preço de determinado produto estiver em alta.

Além disso, segundo ele, o governo pode dar garantia de preço mínimo para a produção quando quiser que determinado item seja produzido.

Na ocasião, Lula também relembrou que a cesta básica de alimentos é um dos debates da regulamentação da reforma tributária. No projeto, os parlamentares discutem quais alimentos terão imposto zerado.

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“Eu acho que tudo aquilo que for da cesta básica, tudo aquilo que for elementar para o povo trabalhador comer, não tem de se cobrar imposto”, afirmou.

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