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Jardins e montanhas compõem o cenário para residenciais chiques

Em Minas, prédios são erguidos no alto de um morro com vista privilegiada; em São Paulo, edifício fica em bairro nobre

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Atualização:

ESPECIAL PARA O ‘ESTADÃO’ - No meio das montanhas, perto de Belo Horizonte (MG), e na ponta dos Jardins, bairro nobre de São Paulo, foram construídos os dois residenciais premiados na categoria empreendimento do 28.º Master Imobiliário.

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La Réserve, resultado de uma parceria da Patrimar e da Somattos, tem duas torres de 32 andares espetadas em Nova Lima, cidade vizinha da capital mineira. Alameda Jardins, da Tishman Speyer, foi recém-concluído na região da Avenida Rebouças.

O preço do metro quadrado, segundo os construtores, parte de R$ 18 mil, em solo mineiro, e chega a R$ 35 mil em São Paulo, disparado o maior mercado imobiliário do Brasil.

Prédio do La Reserve; empreendimento é resultado de uma parceria da Patrimar e da Somattos e tem duas torres de 32 andares.  Foto: Jomar Bragança/Patrimar

Para Alex Veiga, CEO da Patrimar, o La Réserve é uma “referência de alto luxo” no mercado mineiro. “Tem torres revestidas em granito, pé direito de 3,9 metros, banheiros em mármore travertino, esquadrias do piso ao teto dos quartos”, acrescenta. Humberto Mattos, diretor comercial da Somattos, afirma que o projeto foi concebido para marcar época no cenário local e se destacar nacionalmente.

“Compramos, basicamente, uma cabeça de morro”, diz Mattos, lembrando o desafio de negociar a aquisição de 35 lotes até juntar a área de 15 mil metros quadrados para realizar o empreendimento.

Além da infraestrutura de urbanização, em parceria com o município de Nova Lima, foi feita uma praça, com paisagismo de Benedito Abbud, junto aos dois pórticos, também de granito, na entrada do empreendimento.

A comissão julgadora do Master destacou a oportunidade da aquisição do terreno, a requalificação viária e a praça para uso público, endossando a tese de que o empreendimento “redefine o conceito de altíssimo padrão”, com localização privilegiada, topografia de horizontes livres, lajes e posição dos pilares, que permitem várias formas de personalização. “Elegância da arquitetura, paisagismo e estrutura de lazer diferenciados fazem do case um Master Imobiliário”, diz o voto do júri.

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Com projeto de Dávila Arquitetura, decoração de Eliane Pinheiro e paisagismo de Alex Hanazaki, o La Réserve é composto por duas torres, Apogée e L’Essence, construídas simultaneamente. Além de piscinas climatizadas, academia com aparelhos Technogym e quadras de tênis, o empreendimento tem adega e cinema.

Com valor geral de vendas (VGV) de R$ 335 milhões, cada edifício conta com 26 apartamentos. Um por andar, com visão de 360º.

O preço médio - de R$ 18 mil a R$ 20 mil o metro quadrado - é equivalente nos dois prédios, diz Mattos. “Têm o mesmo padrão de acabamento e sofisticação, o que muda é o tamanho das unidades.” São 480 metros quadrados no L’Essence e 670 metros quadrados no Apogée, com até cinco suítes na planta original. O tíquete médio é, respectivamente, de R$ 9 milhões e R$ 13 milhões.

“O terreno é muito alto”, afirma. “De um lado, se vê a cidade e, do outro, o mar de montanhas à sua frente.”

O empreendimento conta com adega e cinema. No pavimento embaixo das coberturas, cada prédio tem um duplex com piscina indoor. Neste caso, os preços são de R$ 28 milhões no L’Essence e R$ 35 milhões no Apogée.

Em São Paulo, ao lado do metrô Oscar Freire, a Tishman Speyer construiu seu primeiro residencial nos Jardins, com apartamentos de 91 metros quadrados a 268 metros quadrados, a partir R$ 3,2 milhões, chegando a R$ 9,4 milhões.

Painéis de Vik Muniz na área da piscina, no alto do Alameda Jardins, da Tishman Speyer; residencial conquistou selo de sustentabilidade, do Green Building Council (GBC).  Foto: Bruna Nishihata/Tishman Speyer

No total, são 144 apartamentos, com 80% vendidos para usuário final, segundo Leila Jacy, diretora da Tishman. Metade foi para compradores de fora, que têm na capital paulista um ponto de apoio. “Os Jardins são uma referência forte, inclusive, atraiu gente do exterior para comprar unidades.”

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O residencial conquistou selo de sustentabilidade, do Green Building Council (GBC). “É o primeiro com certificação GBC Condomínio”, diz Leila.

Em média, o preço é de R$ 30 mil/metro quadrado. Nos apartamentos de 268 metros quadrados, no entanto, sobe para R$ 35 mil. “São apenas 12 unidades, do 22.º andar até o 27.º”, conta Leila.

O lazer, no 28.º andar, inclui academia e piscina de borda infinita, com painel do artista plástico Vik Muniz.

“É um projeto muito autoral”, declara a diretora, definindo o residencial de alto padrão “no contexto de arte, sustentabilidade e mix de produto”. Ela destaca a arquitetura de Aflalo/Gasperini, em concreto aparente, vidro e grandes caixilhos, e o paisagismo, da californiana Pamela Burton, integrado com as áreas comuns.

Arte

O júri elogiou a concepção de obras de arte integradas ao residencial. A escultura do Raul Mourão fica na entrada da alameda, a céu aberto.

“Há fotos do Cássio Vasconcellos em todos os halls dos apartamentos”, diz Leila, citando também as obras de Athos Bulcão e Laura Vinci. “Paisagismo e arquitetura integradas com a arte. É uma referência para os próximos projetos dos Jardins.”

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