Mercadante e Tarcísio se reúnem para tratar de trem entre São Paulo e Campinas, metrô e escolas

Tema do encontro foi divulgado pelo presidente do BNDES nesta quarta-feira; projeto de ligação entre as cidades faz parte de pacote de concessões e PPPs do governo paulista

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Foto do author Altamiro Silva Junior
Atualização:

RIO E SÃO PAULO - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que recebeu nesta quarta-feira, 16, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que foi lhe levar uma série de projetos do Estado.

“Hoje recebi governador Tarcísio, de São Paulo, numa audiência que tratou de uma linha de trem de Campinas a São Paulo, investimentos pesados em metrô e escolas”, afirmou Mercadante.

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O presidente do BNDES deu a declaração em entrevista à imprensa sobre o balanço do banco. O BNDES registrou um lucro líquido de R$ 3,7 bilhões no primeiro semestre de 2023. O valor é 45% menor do que no mesmo período do ano passado. O lucro contábil foi de R$ 9,5 bilhões.

O trem intercidades entre São Paulo e Campinas integra um pacote de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) do governo Tarcísio. O projeto de ligação por trilhos entre as duas cidades envolve a assinatura de um termo de cooperação técnica entre o Estado e o Ministério da Infraestrutura. O ato libera o uso de trilhos já existentes, sob gestão federal.

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Tarcísio de Freitas, governador do estado de São Paulo Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP

Durante a campanha eleitoral em 2022, a mesma promessa de executar o trem foi defendida pelo então candidato e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e já foi prometida pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

Os planos para construir a linha são antigos. Já esteve no bilionário e faraônico trem-bala Rio-São Paulo durante os governo Lula 1 e 2 e Dilma Rousseff. A administração de João Doria também considerou o empreendimento, orçado na época em R$ 5,6 bilhões e que ligava a capital, Campinas e Americana. Mas a complexidade, viabilidade econômico-financeira e o elevado volume de investimentos nunca deixaram o projeto sair do papel.