O mercado financeiro aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a definição da taxa básica de juros - Selic. A maioria dos analistas aposta em manutenção da taxa em 16,5% ao ano, sem indicação de viés. Isso quer dizer que o Copom só voltaria a reavaliar sua decisão em sua próxima reunião no dia 20 de dezembro. Os analistas levam em conta a queda do dólar decorrente da operação do Santander para compra do Banespa (veja mais informações nos links abaixo) e o recuo da inflação. Mas lembram que no cenário internacional, fator determinante para a manutenção da Selic nas duas últimas reuniões, as incertezas não estão resolvidas. No caso da Argentina, o cenário apresenta melhorias. Porém, o auxílio internacional ainda não se concretizou. O preço do petróleo, apesar da queda de hoje, mantém-se bem acima de US$ 30. E, com a continuidade do conflito no Oriente Médio, a perspectiva de queda no curto prazo vai tornando-se mais difícil. Na primeira parte do dia, os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 17,510% ao ano, frente a 17,530% ao ano ontem. O dólar comercial é negociado a R$ 1,9310 na ponta de venda dos negócios - alta de 0,57% em relação aos últimos negócios de ontem. A Bolsa de Valores opera em queda de 0,90%.
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