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Mercado imobiliário de SP: Preços vão de R$ 156 mil a R$ 29,4 milhões

Residenciais têm m² de R$ 4,7 mil até R$ 60 mil, segundo os registros da Embraesp de todos os lançamentos de 2022

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Atualização:

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - A escalada de preços bateu em R$ 60 mil por m² no residencial Bueno Brandão 257, que levou o título de imóvel mais caro de São Paulo entre os lançamentos realizados em 2022. Com 23 apartamentos, de cinco suítes e 490 m², o tíquete é de R$ 29,4 milhões, conforme o registro na Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

Lançado pela Tegra, as vendas estão a cargo da Lopes, a líder no ranking de Vendedoras. “O Bueno Brandão, em terreno de esquina, no coração da Vila Nova Conceição, está num ponto único e irreplicável”, diz Mirella Parpinelle, diretora da Lopes.

Em São Paulo, residenciais têm metro quadrado de R$ 4,7 mil até R$ 60 mil, segundo os registros da Embraesp de todos os lançamentos de 2022.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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Em 2021, de acordo com os dados da Embraesp, o m² mais caro era R$ 32,5 mil para dois novos projetos no entorno do Ibirapuera. De um ano para o outro, o valor subiu 85% para os produtos destinados ao topo da pirâmide. Segundo Mirella, “não existe limite de preço para projeto de altíssimo padrão, com arquitetura autoral em um terreno tão especial”.

No extremo oposto, o mais barato custou R$ 156 mil no Torres de Juá, em Guaianases, na zona leste. Em média, R$ 4,7 mil por m². Com incorporação, vendas e construção da Torres Engenharia, o projeto tem 203 apartamentos de dois dormitórios, com 33 m².

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Entre as premiadas, a Tenda foi a empresa que lançou apartamentos de menor preço. No Viva Vila Prudente, com 628 unidades de dois dormitórios e 32 m², o valor sai por R$ 160 mil (ou R$ 5 mil po m²). “Ofertamos imóveis ao preço mais acessível do mercado”, declara a diretora da Tenda, Daniela Ferrari.

Por R$ 161 mil, o Vivaz Penha, com um dormitório e 25 m², é outro entre os mais baratos. Sai a R$ 6,5 mil por m². Incorporação, venda e construção são da Vivaz, marca de imóveis econômicos da Cyrela, a campeã entre as Incorporadoras e Construtoras do Top Imobiliário.

São Paulo: 25% dos lançamentos do Brasil

Em números redondos, foram lançadas 75 mil unidades residenciais na cidade de São Paulo em 2022 contra 81 mil no ano anterior. Ocorreu uma redução de 6 mil habitações, diz Reinaldo Fincatti, sócio diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), explicando que, apesar da queda, foi o segundo melhor resultado na história do mercado. Só fica atrás do recorde do setor que foi registrado em 2021.

O volume de projetos paulistanos representa 25% do total de lançamentos do Brasil inteiro, que fechou o ano com 295,4 mil apartamentos novos, segundo o Indicador Nacional da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), que consolida as pesquisas sobre o mercado de imóveis residenciais em mais de 200 cidades das cinco regiões do País.

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De cada quatro moradias lançadas no território nacional, uma foi na capital paulista, o maior mercado do País.

“São Paulo é uma potência econômica e tem uma demanda forte por habitação em função de tudo o que se faz aqui”, declara o presidente do Secovi, Rodrigo Luna.

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