Mercados: Bovespa despenca

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Por Agencia Estado
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A Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - fechou o dia em queda de 2,50%. O impulso foi dado por operações de "stop loss" de instituições financeiras. Isso significa que a Bovespa atingiu índices limites de baixa, forçando-as a optar por realizar as perdas acumuladas através da venda dos papéis ao invés de esperar uma valorização dos papéis. A instabilidade externa e a queda nas bolsas norte-americanas foram o estopim da queda. O desaquecimento da economia dos EUA vêm afetando a lucratividade das empresas e derrubando as bolsas. O Dow Jones - Índice que mede as ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - fechou em queda de 0,03%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - fechou em queda de 0,89%. Inflação em queda reduz juros Apesar dos desenvolvimentos no exterior e na Bolsa a partir do final da manhã, os mercados abriram moderadamente otimistas com a divulgação da terceira prévia do Índice de Preços ao Consumidor, que ficou em 0,39%, abaixo do previsto. A projeção da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o índice final de setembro foi reduzido para 0,2%. Além desse índice, foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado - 15, o IPCA-15, de setembro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que ficou em 0,45%, frente a 1,99% em agosto. A reação dos mercados de juros foi de queda. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - fecharam o dia pagando juros de 17,080% ao ano, frente a 17,100% ao ano ontem. Dólar estável em seu novo patamar O dólar fechou em R$ 1,8490, com queda de 0,11%, apresentando pequenas oscilações em relação ao novo patamar com o qual os analistas vêm trabalhando, de R$ 1,85.O barril do petróleo tipo bruto para entrega em novembro fechou hoje em alta de 0,12%, a US$ 30,54 em Londres. E o euro vinha sendo negociado a 0,8832, com alta de 0,12% às 17:49.

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