A Bolsa de Valores de Nova York (New York Stock Exchange, Nyse) e três investidores globais assinaram um pacto hoje para comprar uma participação conjunta de 20% da National Stock Exchange (NSE) da Índia, evidenciando o interesse pelo crescimento súbito dos mercados de capitais do país. Além da Nyse, o Goldman Sachs, a empresa de private equity General Atlantic LLC e o Fundo de Infra-estrutura do Softbank, do Japão ficarão, cada um, com uma participação de 5%. Os vendedores da participação foram o IFC, o ICICI Bank, o Punjab National Bank, General Insurance da Índia e a empresa de Infra-estrutura de Leasing e Serviços Financeiros da Índia. O comunicado não divulgou os valores envolvidos no negócio, mas a Nyse informou que está desembolsando US$ 155 milhões por sua fatia de 5%. A compra ocorre após o governo da Índia ter autorizado, recentemente, a entrada de investimentos estrangeiros nas suas bolsas de valores. No entanto, a legislação proíbe que um investidor individual assuma mais do que 5% nas bolsas indianas, enquanto limita em 26% a presença de estrangeiros nas bolsas locais. A NSE é a maior bolsa da Índia em termos de volume médio diário negociado. Criada em 1994, a bolsa tem um giro médio diário de 62,53 bilhões de rupias (US$ 1,409 bilhão). Segundo a imprensa local, a Bolsa de Mumbai, a mais antiga da Índia, por sua vez, estaria em negociações com a Bolsa de Londres (London Stock Exchange), Nasdaq, Deutsche Boerse, o Nyse Group e a Bolsa de Cingapura para vender uma participação de 26%.
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