Influenciada pelo bom humor do mercado acionário nova-iorquino e pela melhora das ações da Petrobras, a Bovespa recuperou hoje toda a queda de ontem (1,67%). O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em alta de 3,60%, aos 37.749 pontos. Em nenhum momento do dia, a Bolsa operou no terreno negativo. O índice oscilou entre a mínima de +0,01% e a máxima de +3,68%. O volume negociado também foi forte, ficando em R$ 3,18 bilhões. A recuperação teve início com indicadores econômicos dos Estados Unidos divulgados pela manhã, que mostraram desaceleração da atividade e inflação contida, diminuindo os temores de um "pouso forçado". No início da tarde, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, ampliou o otimismo dos mercados, ao dizer, em evento em Washington, que, apesar da debilidade do mercado de imóveis, os outros setores da economia continuam fortes. Além disso, embora a inflação ainda represente um risco, ela deverá moderar-se ao longo do tempo, disse ele. Essa junção de fatores fez o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechar em nova pontuação recorde, repetindo o feito de ontem. A Bovespa foi ajudada ainda pelas ações da Petrobras - de grande peso no índice -, que reagiram positivamente à alta de 1,24% no preço do petróleo em Nova York. As ações preferenciais da empresa fecharam com acréscimo de 3,38%. Nenhuma ação do Ibovespa terminou o dia em baixa.
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