Os contratos futuros dos metais básicos operam em alta na London Metal Exchange (LME), impulsionados pelos dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da China e o enfraquecimento do dólar. Os metais recuperaram a maior parte das perdas registradas na sexta-feira, com o zinco ignorando até mesmo um robusto aumento dos estoques, de 2%, ou 6,1 mil toneladas, para 628 mil toneladas - o maior nível desde janeiro de 2005.Às 9h18 (de Brasília), o contrato do cobre para três meses subia 1,6%, para US$ 8.333 por tonelada, enquanto o zinco avançava 2%, para US$ 2.474 por tonelada. O alumínio tinha alta de 2%, para US$ 2.391,50 por tonelada, enquanto o chumbo aumentava 1,6%, para US$ 2.487,50 por tonelada. O níquel registrava ganho de 1,5$, para US$ 23.325 por tonelada, e o estanho subia 1%, para US$ 25.850 por tonelada. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da China subiu para 54,7 em outubro, de 53,8 em setembro, de acordo com a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês). Já o PMI medido pelo banco HSBC avançou para 54,8, de 52,9, uma das maiores altas desde que o banco iniciou a divulgação do dado, em 2004, segundo informou a instituição.Os metais subiram com a divulgação dos dados, visto que eles sugerem que a demanda pelos metais continuará a crescer acentuadamente. Segundo analistas, os mercados não deverão registrar grande progresso, embora os metais devam manter seus ganhos, antes da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed), que começa amanhã e termina na quarta-feira.
Os participantes do mercado acreditam que o Fed anunciará na reunião um programa de flexibilização quantitativa para estimular a economia dos EUA, embora as estimativas variem sobre o tamanho do programa. As informações são da Dow Jones.