Ministro diz que medida provisória permitirá redução entre 3% e 5% da conta de luz

Alexandre Silveira se referiu à regulamentação que vai compatibilizar o prazo das linhas de transmissão e dos projetos de produção de energia

PUBLICIDADE

Publicidade
Foto do author Caio Spechoto

BRASÍLIA - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira, 3, que a medida provisória (MP) que o governo prepara para o setor de transmissão de energia elétrica deve possibilitar uma redução da conta de energia no Brasil entre 3% e 5%, dependendo da arrecadação. Silveira falou no Palácio do Planalto depois de cerimônia para assinatura de contratos de transmissão de energia decorrentes de leilões realizados em 2023.

PUBLICIDADE

Ele disse que a MP, que pode ser assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana, compatibilizará os prazos das instalações de transmissão de energia com os de produção de energia limpa. O assunto é discutido entre o Executivo e o setor. De acordo com Silveira, deverá ser editada uma única medida provisória.

A MP também deverá, conforme o ministro de Minas e Energia, disponibilizar recursos para conter reajustes nas contas de luz de alguns Estados, como o Amapá. Além disso, o texto deverá autorizar o governo federal a securitizar uma dívida de R$ 26 bilhões devidos pela Eletrobras.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez críticas à Enel Foto: Tauan Alencar/MME

Silveira também afirmou que é importante o governo editar rápido o decreto que prepara com critérios para renovação de concessões de transmissão de energia elétrica. O ministro de Minas disse que pretende espremer “até a última gota” das distribuidoras para melhorar os serviços.

Silveira também voltou a fazer críticas à Enel. Disse que regiões como a Grande São Paulo, com alta densidade populacional, costumam dar menos problemas do que locais mais extensos e menos habitados. Administrada pela Enel, a rede paulistana tem tido uma série de quedas de energia nos últimos meses.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.