Leonardo Del Vecchio, bilionário dono da Ray-Ban, morre aos 87 anos

Empresário fundou a Luxottica em 1961 e tornou-se o segundo homem mais rico da Itália

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Por Reuters
Atualização:

Leonardo Del Vecchio, dono da fabricante de óculos EssilorLuxottica - que detém a marca Ray-Ban - e um dos empresários mais ricos da Itália, morreu aos 87 anos, informou a empresa nesta segunda-feira, 27. 

"A EssilorLuxottica anuncia com tristeza que seu presidente faleceu", disse o grupo em comunicado, acrescentando que o conselho irá se reunir para “determinar os próximos passos”. 

Leonardo Del Vecchio em janeiro de 2017; empresáriomorreu aos 87 anos. Foto: Handout/Essilor/AFP

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Del Vecchio passou de uma infância em um orfanato para uma fortuna de dezenas de bilhões de euros, em uma das histórias de enriquecimento mais famosas da recuperação econômica pós-guerra da Itália. 

“Leonardo Del Vecchio foi um grande italiano. Sua história, do orfanato à liderança de um império empresarial, parece uma história de outra época. Mas é um exemplo para hoje e amanhã. Descanse em paz”, disse o comissário europeu de Economia, Paolo Gentiloni, no Twitter.

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O empresário italiano fundou a Luxottica em 1961. Uniu forças com a francesa Essilor em uma grande fusão em 2018. Ele permaneceu como presidente executivo da EssilorLuxottica até dezembro de 2020, quando entregou a liderança diária da empresa a Francesco Milleri. Ele havia apoiado Milleri pessoalmente como chefe da gigante de óculos franco-italiana quando o grupo foi criado.

A influência de Del Vecchio se estendeu além de seu próprio negócio e, no final de 2021, ele era o segundo homem mais rico da Itália, atrás de Giovanni Ferrero, do grupo que fabrica a Nutella, segundo a Forbes.

Sua holding Delfin é a maior acionista do grupo italiano de serviços financeiros Mediobanca e tem uma participação de pouco menos de 10% na maior seguradora italiana, a Generali. Também detém cerca de 7% da empresa imobiliária Covivio, cotada em Paris e Milão.

“Com a morte de Del Vecchio, Milão perde uma das figuras mais emblemáticas de sua história recente”, disse o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, também no Twitter.

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