Americanas encerra parceria com a Vibra em lojas de conveniência e receberá R$ 192 milhões

Com o acordo, lojas Local retornam para o controle da Americanas, e a marca BR Mania fica com a Vibra

PUBLICIDADE

Publicidade
Foto do author Marcia Furlan

A Americanas, em recuperação judicial, informou por meio de comunicado nesta quarta-feira, 23, que assinou um termo de encerramento da parceria com a Vibra Energia na exploração de lojas de pequeno varejo por meio da sociedade Vem Conveniência.

O encerramento prevê o retorno dos negócios para as acionistas originárias, ou seja, as lojas Local, para a Americanas, e a BR Mania, para a Vibra. Os ativos e passivos relacionados às lojas BR Mania serão incorporados por uma nova sociedade constituída pela Vibra, denominada Sociedade BR Mania.

PUBLICIDADE

As ações de emissão da Vem de titularidade da Vibra serão canceladas, e a Americanas receberá ações de emissão da Sociedade BR Mania. Elas serão integralmente adquiridas pela Vibra por R$ 192 milhões, com pagamento à vista, a fim de equalizar a diferença no valor dos dois negócios.

A Americanas passará a deter integralmente as ações de emissão da Vem, que será a sociedade detentora das lojas Local. A Vibra será titular da totalidade das ações de emissão da Sociedade BR Mania, que deterá as lojas BR Mania.

Publicidade

A razão social da Vem Conveniência será alterada, e a marca passará a ser utilizada exclusivamente pela Sociedade BR Mania.

Lojas Americanas estão em crise desde janeiro, quando rombo bilionário nas contas foi revelado 

“Com a nova sociedade detentora das lojas BR Mania como uma subsidiária independente, a Vibra esperar prosseguir com o crescimento já verificado e desenvolver ainda mais o seu negócio de conveniência, como parte indispensável na sua proposta de valor para a revenda e consumidores de sua rede de postos”, afirma a Vibra, também em comunicado ao mercado.

As empresas informam ainda que a conclusão do encerramento está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do juízo da 4ª Vara Empresarial da Comarca do Estado do Rio de Janeiro, onde corre o processo de recuperação judicial.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.