O empresário bilionário indiano, Gautam Adani, 62 anos, foi indiciado nos Estados Unidos por supostamente ter enganado investidores em um projeto de energia solar na Índia.
O empresário é um dos maiores nomes da infraestrutura da Índia e também é considerado o segundo homem mais rico da Ásia, com patrimônio estimado em US$ 84 bilhões, segundo o ranking da revista Forbes.
Ele é acusado de enganar investidores que aplicaram bilhões de dólares no projeto ao não informá-los sobre um plano para garantir contratos lucrativos de fornecimento de energia solar por meio do pagamento de mais de US$ 250 milhões em subornos pagos autoridades indianas.
Várias outras pessoas ligadas a Adani, suas empresas e o projeto também estão sendo acusadas.
Leia também
A acusação diz que eles tentaram “obter e financiar contratos estatais de fornecimento de energia em massa por meio de corrupção e fraude às custas dos investidores dos EUA”, explicou a procuradora-geral adjunta Lisa Miller.
O empresário foi procurado pela reportagem, mas não retornou o contato.
Adani é um agente poderoso na nação mais populosa do mundo. Ele construiu sua fortuna no setor de carvão na década de 1990. O Grupo Adani cresceu e passou a envolver muitos aspectos da vida indiana, desde a fabricação de equipamentos de defesa até a construção de estradas e a venda de óleo de cozinha.
Nos últimos anos, Adani deu grandes passos em direção à energia renovável, adotando uma filosofia de crescimento sustentável refletida em seu slogan: “Growth with Goodness”.
No ano passado, uma empresa de pesquisa financeira sediada nos EUA acusou Adani e sua empresa de “manipulação de ações” e “fraude contábil”. O Adani Group chamou as alegações de “uma combinação maliciosa de desinformação seletiva e alegações obsoletas, sem base e desacreditadas”.
A empresa em questão é conhecida como “short-seller” (venda a descoberto, em livre tradução), um termo de Wall Street para operadores que apostam essencialmente na queda dos preços de determinadas ações, e fez tais investimentos em relação ao Grupo Adani. / Associated Press
Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.