O Nubank liderou, com US$ 150 milhões, uma rodada de investimentos de US$ 250 milhões no Tyme Group, um neobanco que opera nas regiões da África e da Ásia, em que a fintech brasileira não tem presença. Outros US$ 50 milhões vieram do M&G Catalyst Group, e uma fatia adicional de US$ 50 milhões, de acionistas preexistentes.
O Tyme foi criado em 2019 na África do Sul e, hoje, opera também nas Filipinas. Com 15 milhões de clientes, tem modelo de atendimento híbrido, com uma plataforma digital e quiosques digitais e embaixadores, oferecidos via acordos com varejistas locais.
Segundo o Nubank, o objetivo do Tyme, do qual agora se torna acionista, é oferecer aos clientes uma plataforma bancária “acessível”, graças a uma estrutura de custos mais enxuta que as dos bancos tradicionais. É o mesmo modelo do Nu, que opera no Brasil, no México e na Colômbia e que é o maior banco digital do mundo fora da Ásia, com mais de 110 milhões de clientes.
“Encontramos dezenas de times de diferentes regiões do mundo e acreditamos que o Tyme Group está extremamente bem posicionado para se tornar um dos bancos digitais líderes na África e no sudeste da Ásia”, diz em nota o CEO e cofundador do Nubank, David Vélez. “Estamos empolgados em trabalhar com eles para compartilhar muitos dos nossos aprendizados em escalar este modelo para centenas de milhares de clientes.”
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“O Nubank revolucionou os serviços financeiros, e tê-los como acionista ajudará a fortalecer nosso modelo, execução e planos de expansão, tanto financeiramente quanto por meio de aconselhamento empresarial, afirma o presidente e cofundador do Tyme, Coen Jonker.
A avaliação do Tyme após a rodada de série D não foi informada. De acordo com a companhia, o aporte é o terceiro do Nubank em uma fintech, após aportes na Jupiter e no DBank. No Brasil, o neobanco comprou operações complementares à sua, como a da antiga Easynvest, a gênese de sua atual oferta de investimentos.
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