O Nubank permitirá que os clientes usem recursos que têm investidos no Tesouro Direto sob custódia da fintech para ampliar o limite do cartão de crédito. Até aqui, o limite garantido utilizava recursos depositados em uma “pasta” específica, a chamada “Caixinha”, com rendimento em 100% do CDI.
Se o cliente tiver aplicação ativa em mais de um título do Tesouro, o Nubank selecionará automaticamente o de menor volatilidade, definida pelo tipo e pelo prazo de vencimento. Podem ser utilizados os Tesouros Selic, IPCA+ e Prefixado. Os títulos Renda+ e Educa+ não são elegíveis.
O cliente poderá editar o montante usado como garantia ou cancelar a utilização a qualquer instante, desde que o limite não tenha sido comprometido na fatura. Se o cliente não pagar a totalidade ou o valor mínimo da fatura, a fintech executa a garantia.
O uso do Tesouro Direto para esse fim será liberado gradualmente. De acordo com o Nubank, até aqui, mais de 6,7 milhões de clientes utilizam as Caixinhas através da ferramenta de limite garantido.
O número de clientes investidores ativos da fintech, por sua vez, era de 18 milhões no final do segundo trimestre.
Inicialmente, não será possível combinar as duas formas de garantia. De acordo com a fintech, o limite máximo disponível se consideradas as alternativas atuais, inclusive o crédito pré-aprovado, é de R$ 150 mil por cliente.
Leia também
“Em poucos cliques, o processo é concluído rapidamente para que a pessoa tenha no cartão de crédito mais recursos para concentrar os seus planos financeiros e, em paralelo, veja seu dinheiro seguir rendendo”, diz em nota a líder da área de cartões do Nubank, Rusen Baragiola.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.