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Stellantis investirá R$ 3 bilhões em fábrica da Citroën no Rio de Janeiro até 2030

Montadora já tinha anunciado R$ 14 bi para a fábrica de Betim, em Minas Gerais, e outros R$ 13 bi para Goiana; total de investimentos no País em cinco anos chega a R$ 30 bi

Foto do author Eduardo Laguna
Atualização:

A Stellantis anunciou nesta segunda-feira, 27, investimentos de R$ 3 bilhões na fábrica que produz atualmente carros da marca francesa Citroën em Porto Real, no sul do Rio de Janeiro. O valor corresponde à menor parcela na divisão dos R$ 30 bilhões a serem investidos pela montadora no Brasil entre 2025 e 2030.

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Antes, a Stellantis já tinha anunciado a destinação de R$ 14 bilhões para a fábrica de Betim (MG), onde são produzidos hoje carros da marca Fiat, e outros R$ 13 bilhões para Goiana, no norte de Pernambuco, onde são fabricadas atualmente as picapes Toro, da Fiat, e Rampage, da Ram, além de três utilitários esportivos da marca Jeep: Commander, Compass e Renegade.

O anúncio de investimento em Porto Real aconteceu durante visita à fábrica do secretário de desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro, Vinicius Farah.

Entre os projetos contemplados pelos investimentos, a Stellantis vai produzir um modelo inédito em Porto Real nos próximos anos. A expectativa, conforme a imprensa especializada, é que seja o utilitário esportivo Avenger, da marca Jeep.

A Stellantis, dona das marcas Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, anunciou na sexta-feira, 22, que investirá R$ 2,5 bilhões até 2025 na fábrica da empresa na cidade de Porto Real, no Estado do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito após uma reunião entre o presidente da Stellantis para América do Sul, Antonio Filosa, e o governador fluminense, Cláudio Castro. Foto: Divulgação/Stellantis

Com os R$ 3 bilhões do novo ciclo, os investimentos na unidade de Porto Real desde 2011 vão superar R$ 13 bilhões. Além do desenvolvimento de novos produtos, os recursos serão direcionados à pesquisa e desenvolvimento e modernização da fábrica.

Ao todo, a montadora promete lançar 40 novos produtos até 2030, entre atualização da linha atual e modelos completamente novos, e implementar nas fábricas plataformas que permitirão a produção tanto de carros convencionais, movidos a etanol ou gasolina, quanto veículos híbridos e puramente elétricos.

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