TIM vai a comunidades apoiar venda de chips e recarga de pré-pago para conquistar a classe C

A campanha, em dez comunidades de sete Estados, inclui ações de responsabilidade social, com apoio a projetos sociais e reformas de quadras esportivas

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RIO - A TIM iniciou uma ação em dez comunidades, em sete Estados, para ampliar a capilaridade, fortalecer os pontos de venda de chips e de recarga e, assim, potencializar uma promoção de recarga com cashback por Pix para celulares pré-pago. A campanha tem como alvo o público classe C. Como forma de dar crédito aos distribuidores, a empresa está oferecendo a consignação na venda de chips.

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Ao mesmo tempo, a operadora busca um posicionamento de responsabilidade social, com apoio a projetos sociais e reformas de quadras esportivas nas comunidades, além de contratação de rádios e influenciadores locais, favorecendo o empoderamento dos moradores, diz Silmara Máximo, diretora nacional de Vendas da TIM.

O investimento em cada comunidade é de cerca de R$ 140 mil, contabilizadas as diferentes ações e, também, o apoio aos microempreendedores que vendem chips e fazem as recargas. “Além de aumentar a capitalidade do varejo, a TIM deseja deixar um legado de responsabilidade social”, afirma a executiva.

Na campanha da TIM, 150 pontos de venda estão passa por uma revitalização de fachada Foto: Divulgação/TIM

Para a primeira etapa do projeto, foram escolhidas comunidades com mais de 10 mil pessoas. Nelas, a operadora selecionou 850 microempreendedores para receber capacitação, especialmente na área financeira. Além disso, 150 desses pontos de venda estão passando por uma revitalização de fachada, com investimento médio de R$ 4,2 mil em cada.

Para alguns, a empresa também fornecerá caixas de pizza e sacos de pão personalizados e revitalizará carrinhos de picolé e de pipoca, reforçando a divulgação da campanha de cash back no pré-pago, chamada de TIM Pré XIP. Lançada em agosto, a campanha é uma importante aposta da companhia, diz a Máximo.

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Na TIM, os pré-pagos representam 35% da base de clientes, um público majoritariamente de classe C, que compra chips e abastece o celular em 130 mil pontos de vendas no país, abrangendo bancas de jornal, farmácias e pequenos negócios, inclusive nas comunidades.

“O cliente entra no pré-pago para ter uma boa experiência com a marca, a rede e os benefícios. Daí faz a migração para o plano Controle, onde a gente o fideliza. Por isso, o pré-pago é muito importante para nós”, diz a executiva.

Porém, de acordo com Silmara Máximo, a TIM queria se aproximar ainda mais do público do pré-pago e notou que, principalmente nas comunidades, a presença da companhia ainda não era expressiva. “Os moradores só tinham acesso às nossas campanhas na TV ou quando saíam de onde vivem.”

Além de vender chips e fazer recargas, os microempreendedores das comunidades geralmente prestam serviços, como fotocópias, e comercializam jogos, games usados e mercadorias de primeira mão, comenta Silmara Máximo, explicando que a TIM pretende compreender a dinâmica e as necessidades dos negócios nessas comunidades e, depois, expandir o projeto. Já no primeiro trimestre de 2025, mais dez comunidades devem ser atingidas, contou.

As localidades em que a TIM realiza seu projeto piloto são Paraisópolis e Jardim Irene (São Paulo); Rio das Pedras e Gardênia Azul (Rio de Janeiro); Sol Nascente (Brasília); Beiru/Tancredo Neves e Pernambués (Salvador); CIC (Curitiba); Mathias Velho (Canoas); e Jurunas (Belém).

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