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Yduqs, dona da Estácio e do Ibmec, compra faculdade Newton Paiva, em BH, por R$ 49 milhões

Com dois campi na capital mineira, centro universitário com mais de 50 anos tem uma base de 7,6 mil alunos e 26 cursos de graduação

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Foto do author Marcia Furlan
Atualização:

A Yduqs, dona da Estácio e do Ibmec, celebrou contrato de compra e venda para a aquisição de 100% do capital social do Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira, mantenedor da instituição de ensino superior Centro Cultural Newton Paiva, de Belo Horizonte.

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O valor do negócio foi de R$ 49 milhões, sendo R$ 34,3 milhões à vista e R$ 14,7 milhões pagos em cinco anos, com reajuste pelo CDI. A transação envolve ainda a celebração de um contrato de aluguel de longo prazo para ocupação de dois campi, alinhado aos custos médios de aluguel da companhia.

Em comunicado ao mercado, a Yduqs afirma que a aquisição está alinhada à sua estratégia de alocação de capital e permite a trajetória de redução de dívida líquida em relação ao Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

“A incorporação da marca Newton Paiva ao portfólio de marcas Wyden fortalece o potencial em mercado estratégico e permite a captura de sinergias a partir de ganhos operacionais de integração e eficiência de custos”, disse a companhia.

Yduqs já é a controladora do Ibmec e da Estácio de Sá Foto: Wilton Júnior / Estadão

O Newton Paiva é um centro universitário com mais de 50 anos, sediado em Belo Horizonte (MG). Com dois campi na cidade e uma base total de 7,6 mil alunos, oferta 26 cursos de graduação presencial para 3,3 mil alunos, nove cursos de graduação semipresencial para 1 mil alunos, cursos EAD para 2,9 mil alunos, além de cursos de pós-graduação para cerca de 400 alunos.

O Citi considerou que a aquisição deve ajudar a melhorar o posicionamento da empresa na região e parece agregador do ponto de vista de valuation, apesar de tamanho bastante pequeno da adquirida (aproximadamente 1% do seu valor de mercado).

“Além disso, a retomada das fusões e aquisições também pode sinalizar uma melhoria do ambiente para os preços de aquisição e, ao mesmo tempo, preocupações sobre um potencial abrandamento do crescimento orgânico”, escrevem os analistas Leandro Bastos e Renan Prata.

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