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‘Nova indústria precisa de harmonização entre capital nacional e estrangeiro’, diz Pedro Guerra

Chefe de gabinete do Ministério da Indústria avalia que governança e descarbonização também são decisivos para que o plano Nova Indústria Brasileira revigore o setor

O chefe de gabinete da vice-presidência da República e do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Pedro Guerra, destacou nesta segunda-feira, 5, que as iniciativas da Nova Indústria Brasileira (NIB), pacote de medidas do governo federal com o objetivo de recuperar o setor, precisam “harmonizar” o capital nacional e o estrangeiro.

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“Precisamos de uma governança para isso. O Brasil sempre conseguiu bons resultados quando esta governança esteve presente”, frisou Guerra, que participou há pouco, em São Paulo, da conferência anual do Conselho Empresarial Brasil e China (CEBC) — que, neste ano, celebrou os 50 anos das relações comerciais entre Brasil e China.

Além desse aspecto de governança, Guerra frisou que as iniciativas do Bova Indústria também precisam seguir o eixo da descarbonização. “E não uma industrialização por substituição de importações”, frisou. “(Devemos buscar) um tipo de qualificação diferente”, reforçou o chefe de gabinete do MDIC.

Nova Indústria Brasileira é uma tentativa de reindustrializar o País Foto: Filipe Araujo / Estadão

Em relação à parceria Brasil e China, Guerra disse que essa relação bilateral precisa de “reciprocidade” e “flexibilidade”. “Precisa haver menos rigidez. Existe às vezes uma obsessão com alguns temas, de cavar certos nichos”, disse o chefe de gabinete.

Ele acrescentou que, às vezes, os dois países fazem negociações com determinados enfoques e que o resultado nem sempre sai como o esperado, mas que, não é por isso, que o saldo não seja positivo. Para Guerra, é preciso sempre levar a premissa de que a lógica da soma zero não é boa, e nem positiva ou necessária. “É necessário flexibilidade nessa agenda comum”, reforçou.

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