A economia brasileira ficou praticamente estagnada em 2014, com crescimento de apenas 0,1%, e pode ter uma forte retração neste ano. No primeiro trimestre de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,2% na comparação com o quarto trimestre de 2014. O próprio governo já projeta um recuo de 1,2% do PIB brasileiro ao fim de 2015, em linha com a expectativa do mercado financeiro. E o freio na economia já impacta no dia a dia dos brasileiros.
No primeiro trimestre, a taxa de desemprego atingiu 7,9%, o maior nível desde 2013, quando o índice estava em 8%, segundo dados da pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A diminuição da renda do brasileiro provocou uma queda do varejo. No acumulado do ano, as vendas do setor recuaram 0,8%, também segundo o IBGE.
O enfraquecimento da economia também respingou no setor imobiliário. Em 2014, as vendas de imóveis em São Paulo caíram 35%, segundo o Secovi-SP. E, por ora, não há sinal de recuperação. A venda de imóveis novos na capital paulista recuou 0,7% em fevereiro de 2015 em relação ao mesmo mês do ano passado. Veja abaixo como a crise econômica vem afetando a vida de estudantes, empresários e consumidores.
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