O conselho de administração da Oi aprovou o plano da sua segunda recuperação judicial, que tem por objetivo apresentar aos credores uma solução para equalizar uma dívida de R$ 43,7 bilhões. A informação foi divulgada neste sábado, 20, por meio de fato relevante.
“O plano de recuperação judicial reflete as negociações mantidas, até a presente data, com seus principais credores e outros stakeholders (partes interessadas) para reestruturação das dívidas”, afirmou a Oi.
“A companhia continua as negociações com os credores financeiros e outros credores quirografários com relação aos termos e condições específicas de um contrato de suporte de reestruturação e os respectivos documentos definitivos”, acrescentou.
Segundo a operadora, o plano estabelece os termos e as condições propostos para permitir a recuperação dos negócios e a sustentabilidade no longo prazo. As principais diretrizes do plano são a equalização do passivo financeiro e a reestruturação de créditos concursais, com ou sem o oferecimento de garantias. Também se busca a equalização dos créditos extraconcursais (fora do processo de recuperação) desde que os credores aceitem se adequar à capacidade de pagamento da Oi mediante alteração no prazo, nos encargos e na forma de pagamento.
O plano prevê a captação de uma dívida extraconcursal de ao menos R$ 4 bilhões, além da entrada de novos recursos através de eventuais aumentos de capital por meio de subscrição pública ou privada e contratação de novas linhas de crédito para refinanciamento da dívida.
O grupo ainda está disposto a realizar vendas de bens do ativo permanente (não circulante), organizados na forma de unidades produtivas independentes (UPIS).
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