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Pará registra avanço histórico na educação e alcança 6º lugar no Ideb

Estado teve maior crescimento já registrado no índice, avançando 20 posições e consolidando-se como referência em educação básica no Brasil

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Por Governo do Pará e Estadão Blue Studio
Atualização:
3 min de leitura

O Estado do Pará registrou avanço significativo no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), saltando da 26ª para a 6ª posição no ranking nacional. O resultado, divulgado pelo Ministério da Educação na quarta-feira (14), mostra crescimento do Estado de 1,3 ponto entre 2021 e 2023 no ensino médio, alcançando 4,3 no índice atual, o maior aumento já registrado na história do Ideb.

O governador do Pará, Helder Barbalho, comemorou o resultado e destacou o trabalho de todos que estiveram envolvidos nessa transformação: os profissionais da educação, a comunidade escolar, as famílias, além, é claro, dos alunos. “É um dos dias mais marcantes dos seis anos que eu estou como governador. É um resultado fruto de um esforço coletivo, do trabalho de milhares de pessoas que são anônimas. Reconhecemos especialmente a importância de um professor, de um merendeiro, de um vigia, porque todos têm a participação direta e indireta. É a consequência da soma de todas as escolas que gera uma média.”

Desempenho dos estudantes no ensino médio contribuiu de forma decisiva para essa melhoria Foto: WELLYNGTON COELHO/AG.PARA

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O desempenho dos estudantes paraenses no ensino médio, contribuiu de forma decisiva para essa melhoria. Em 2021, o Pará ocupava a penúltima posição no ranking nacional. Agora, o Estado se consolida entre os líderes no cenário educacional do País. Ainda segundo os dados do Ideb, todas as 12 Regiões de Integração do Estado apresentaram melhora nos índices educacionais.

“Temos que ter a capacidade de construir cada vez mais esse novo tempo em que a educação pública do Pará é uma referência para o Brasil”, acrescentou Barbalho.

Ações implementadas

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) do Pará implementou nos últimos anos uma série de medidas para reverter o cenário educacional em todos os 144 municípios da região. Entre as ações estruturantes, estão o combate à evasão escolar, a aquisição de material didático, tanto físico quanto digital, e intervenções pedagógicas para melhorar a aprendizagem. Também houve investimento da pasta em reforço escolar, inserção de novos componentes curriculares, como educação ambiental e financeira, e a ampliação do número de escolas de tempo integral. Além disso, houve a inclusão de recursos tecnológicos nos espaços educativos.

“Entregamos material, fizemos reforço escolar. Estruturamos aula aos sábados, aula de contraturno, tivemos aula em janeiro. Estudantes que não tinham participado das aulas, chamamos de volta para a escola. Ou seja, não deixamos ninguém para trás. Focamos na aprendizagem, naquilo que interessa, que é ter aula, ter o professor na sala de aula, ter tudo aquilo que a escola realmente precisa. Esse resultado é de todos nós, a gente precisa comemorar muito e continuar avançando”, diz o secretário de Estado de Educação do Pará, Rossieli Soares.

Programas de incentivo

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Para motivar alunos e servidores, o governo do Pará criou o programa Bora Estudar, que premiará 19 mil estudantes com um cheque de R$ 10 mil em material de construção. O programa Escola que Transforma também foi lançado, oferecendo o pagamento de 3,5 salários para os servidores das escolas que atingiram as metas estabelecidas. O benefício abrange todos os trabalhadores da Seduc. Além disso, desde 2019, o governo do Pará reconstruiu 147 escolas.

O que é o Ideb

É um indicador criado pelo governo brasileiro em 2007 para avaliar a educação básica pública e privada. O índice, com notas de 0 a 10, é calculado a cada dois anos para as séries iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio.

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O cálculo é feito com base em dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho em português e matemática nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos com base no Censo Escolar, realizado anualmente. As médias de desempenho utilizadas são as do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) para escolas e municípios para os Estados e o País, com avaliações feitas a cada dois anos.

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