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‘Perseguir a inovação e a disrupção é estratégia que deve ser trazida para o centro’

Palestrantes nacionais e internacionais trouxeram valiosos insights durante o evento

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Por Scanntech e Estadão Blue Sudio
3 min de leitura

Palestrantes de vários segmentos de negócios, mercado e inovação marcaram presença no Scanntech (IN) MOTION compartilhando insights valiosos sobre o cenário econômico, a visão dos consumidores, a inteligência de dados e a importância de pensar sempre à frente para impulsionar os negócios do varejo, aproximando parceiros e melhorando as estratégias comerciais.

Passaram pelo palco do Distrito Anhembi, ao longo de todo o dia, Pascal Finette, Head de Inovação na Singularity University; Pedro Fernandes, sócio da McKinsey & Company, Zeina Latif, autora e renomada economista; Jason Goldberg, especialista em varejo; e Marc Randolph, cofundador da Netflix.

Finette trouxe a visão de que o e-commerce, aos poucos, passa a ser um verdadeiro “social commerce”. Por isso, o sucesso de uma marca jamais pode ser motivo de acomodação. “Um dos segredos de negócio é nunca estar satisfeito com a sua performance. Dessa maneira, perseguir a inovação e a disrupção é a estratégia que deve ser trazida para o centro.”

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Em sua exposição, Fernandes destacou as mudanças no perfil dos consumidores de todas as faixas sociais. De acordo com levantamentos da consultoria, eles estão cada vez menos ligados a marcas específicas de produtos, procurando sempre artigos mais baratos no varejo e, em alguns casos, substituindo produtos por outros da mesma marca, porém menores – dados fundamentais para o planejamento adequado dos negócios. “Pós-pandemia, esse consumidor se planeja muito mais, com menos lealdade às marcas e menos barreiras, tanto online quanto offline”, explicou.

Por fim, Goldberg apontou a grande disrupção atual, trazida por novas tecnologias, como a inteligência artificial, e pela constante transformação na relação do consumidor com os varejistas. “Hoje, o consumidor tem o mercado nas mãos e, por isso, ter dados qualificados é tão importante”, ressaltou. O especialista em varejo ainda apontou outra grande tendência, do consumidor que descobre produtos online e pesquisa em sites antes de comprar em lojas físicas.

Marc Randolph: ‘Assuma um risco, faça algo’

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Referência global em inovação, o escritor, palestrante, criador e fundador da Netflix e ex-CEO da companhia, Marc Randolph, fechou o evento com uma palestra inspiradora. Ele falou que para uma empresa manter a relevância e permanecer em destaque no mercado é importante sempre tomar decisões data driven, ou seja, tomar decisões baseada em análise e interpretação de dados.

Marc Randolph, cofundador da Netflix Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

Para Randolph, receber um “não”– assim como ele e seus sócios receberam da antiga rede Blockbuster quando tentaram vender a Netflix nos primórdios da companhia – é um processo que sempre deve ser encarado como uma nova oportunidade. “Se tivéssemos concretizado isso, a Netflix poderia não existir hoje”, relembrou.

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Além disso, ele também destacou que não necessariamente as ideias mais complexas serão as inovadoras. “Se houver uma boa ideia, insista, mesmo que seja algo simples.” Ele exemplificou com a criação do Post-It, da empresa 3M. “É um simples pedaço de papel com cola e fatura milhões de dólares, simplesmente por ser uma excelente ideia.”

“Se você quiser ser realmente disruptivo em seu negócio, não é tão complicado. Tudo o que você precisa é de tolerância ao risco, uma ideia e trazer um ingrediente de inovação. Assuma um risco, faça algo e comece o seu processo de aprender”, concluiu.

Zeina: ‘Perseguir o aumento da eficiência é o único caminho’

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Premiada economista, colunista e sócia da Gibraltar Consulting, Zeina Latif destacou dois cenários ainda complexos em nosso país, que impõem às empresas o desafio de sempre perseguir a inovação: a instabilidade econômica, apesar de um certo nível de melhora, e a baixa qualidade da educação.

“Esse é o único caminho: tecnologia tem que ser aliada para compreender demandas de clientes, capturar tendências de consumo, acumular ótimas informações sobre as transações, lembrando que as mudanças são rápidas – as gerações de hoje têm outros perfis de consumo”, avaliou.

“Tecnologia é sua aliada para buscar eficiência interna, em um país que tem melhorado, mas ainda é muito difícil. Porém, o ambiente é propício para inovar, já que a matéria-prima para a inovação é o problema. E no Brasil isso não falta. Mas isso precisa ser trazido até a cultura das empresas.”

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