Petrobras anuncia aumento de R$ 0,22 no preço do diesel a partir de sábado, 1º, nas refinarias

Com o reajuste, valor do combustível passa para R$ 3,72 nas refinarias; preço para o consumidor subirá R$ 0,19

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Por Redação
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A Petrobras informou nesta sexta-feira, 31, que vai reajustar o preço do diesel nas suas refinarias em R$ 0,22 a partir deste sábado, 1º de fevereiro, com o litro passando a custar R$ 3,72. O combustível está sem reajuste há 401 dias, com uma defasagem de 17% em relação aos preços praticados no mercado internacional.

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Segundo cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), para se equiparar aos preços internacionais a companhia deveria fazer um reajuste de R$ 0,59 por litro.

O aumento de R$ 0,22 por litro vai se somar à volta da cobrança do ICMS pelos Estados, que vai elevar o preço do produto nas bombas dos postos de abastecimento em R$ 0,06 o litro também a partir deste sábado, 1º.

Petrobras anuncia aumento do diesel Foto: Marcos De Paula/AE

Considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,20 /litro, uma variação de R$ 0,19 a cada litro de diesel B.

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“Desde 2023, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras. O último reajuste ocorreu em 27/12/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 21/10/2023″, informou a companhia.

Considerando o reajuste anunciado, a Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços de diesel em R$ 0,77/ litro, queda de 17,1%. Considerando a inflação do período, a redução é de R$ 1,20/ litro ou 24,5%, disse a estatal.

Na quinta-feira, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, anunciou em uma rede social que vai reduzir, em média, o preço do gás natural vendido às distribuidoras em 1% a partir do dia 1º de fevereiro, em função das regras de reajustes previstas nos contratos.

A estatal vem sendo pressionada por investidores privados a ajustar o preço dos combustíveis, diante da defasagem em relação ao mercado internacional. A companhia, porém, vinha resistindo aos ajustes, diante da preocupação do governo com a inflação dos alimentos. /Com Denise Luna

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