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Petroleiras vão investir R$ 21 bilhões em exploração no País até 2027, diz ANP

Do total de recursos para a atividade, 29% estão previstos para este ano, afirma agência

RIO - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) informou que, até 2027, as petroleiras que operam no País vão investir R$ 21 bilhões somente na fase de exploração, etapa que precede a produção. Desse total, R$ 5,6 bilhões de reais (29%) estão previstos para ocorrer em 2023, e R$ 7 bilhões (34%) em 2024, informou a ANP.

As informações foram apresentadas nesta quarta-feira durante apresentação do “Relatório Anual de Exploração 2022 - Diagnóstico e Perspectivas da Exploração de Petróleo e Gás Natural no Brasil”. Segundo o documento, o número de notificações de descobertas no Brasil aumentou aproximadamente 54% no ano passado quando comparado ao ano de 2021. Foram 20 notificações em 2022, contra 13 no ano anterior.

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Em 2022, houve também um pequeno crescimento no número de poços perfurados em relação ao ano anterior. Foram 22 poços em 2021 e 23 poços em 2022, demonstrando que o setor ainda se recupera da pandemia de covid-19, destacou a agência.

Ao final de 2022, 295 blocos estavam sob contrato, total que representou aumento de 19% em relação a 2021, interrompendo a tendência de queda observada desde 2019. Isso equivale a mais de 186 mil quilômetros quadrados (m²) de bacias com blocos exploratórios.

Investimentos devem chegar a R$ 12,6 bilhões no total dos anos de 2023 e 2024 Foto: Fábio Motta / Estadão

Ainda segundo o relatório, dos 295 blocos com contratos vigentes, 246 estavam ativos e 49 suspensos, ou seja, cerca de 17% dos contratos encontravam-se suspensos. Na maioria desses contratos, a suspensão devia-se ao atraso no processo de licenciamento ambiental, informou a ANP.

“Zelar pelo incremento das atividades exploratórias no Brasil é zelar pela segurança energética do País, bem como pela manutenção de empregos, renda e participações governamentais à sociedade brasileira. Só em 2022, a ANP distribuiu cerca de R$ 130 bilhões em royalties, participações especiais e bônus de assinatura”, disse o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, durante o evento.

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