Rio e São Paulo - A elevação de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre coloca o Brasil na 28.ª colocação no ranking de crescimento para o período. Com dados de 51 países, o ranking foi elaborado pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
O primeiro colocado no ranking de expansão da economia no terceiro trimestre foram as Filipinas, com um crescimento de 3,3%. Em seguida, aparecem Malásia (2,6%); Nigéria (2,3%); Taiwan (1,9%); Indonésia (1,6%); Polônia (1,5%); Cingapura (1,4%); China (1,3%); Estados Unidos (1,3%) e México (1,1%).
O desempenho do Brasil no período ficou abaixo da média dos 51 países do ranking (com uma expansão de 0,2%). Também ficou ficou abaixo da média dos países que compõem o G7, de elevação de 1,1%, mas acima do desempenho médio das nações que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, com -0,2%).
Pré-pandemia
De acordo com o IBGE, com o resultado do terceiro trimestre, o PIB brasileiro subiu a um patamar 7,2% acima do registrado no quarto trimestre de 2019, no pré-pandemia de covid-19.
No terceiro trimestre, sob a ótica da oferta, o PIB da agropecuária estava 15% acima do nível pré-pandemia. O PIB da indústria estava 4,8% acima do pré-covid, e o PIB dos serviços, 8% acima.
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias era 5,8% superior ao patamar pré-pandemia, e o consumo do governo, 4,7% maior. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB), estava 8,9% acima do pré-pandemia. As exportações operavam em nível 19,4% superior ao apurado no quarto trimestre de 2019, e as importações estavam 3,1% maiores que no pré-pandemia.
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