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Pioneiros do 5G já se destacam no mercado

Empresas que adotaram a nova tecnologia criam novas receitas e também abrem possibilidade para novas parcerias

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Por Estadão Blue Studio
2 min de leitura

Plataforma de inovação capaz de fomentar novos modelos de negócios e incentivar a atividade econômica, o 5G já está no ar nas capitais brasileiras e começa a se expandir pelas grandes cidades a partir do ano que vem. As novas redes de alto desempenho chegam para possibilitar que empresas, operadoras e desenvolvedores criem um novo ecossistema de inovação.

No Fórum Estadão Think “5G em ação – O poder transformador e os desafios na aplicação da nova tecnologia”, apresentado pela Ericsson e patrocinado pela Embratel, um dos assuntos tratados foi a importância de adotar um novo “mindset 5G” para extrair todo o potencial que a nova tecnologia pode proporcionar na geração de novas receitas e negócios.

A vice-presidente de Soluções Digitais da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, Andrea Faustino, falou sobre a importância de olhar para essa nova tecnologia além da conectividade.

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Andrea Faustino, vice-presidente de Soluções Digitais da Ericsson para o Cone Sul da América Latina Foto: Diego Padgurschi/ Estadão Blue Studio

“Em primeiro, deve-se ter a preocupação de implementar uma cobertura rápida de 5G, planejando-a já em cima dessa mentalidade 5G, e não puramente fazer um overlay das redes atuais, mas sim aderente àquilo que o player, provedor de rede, quer atingir do ponto de vista de serviços e aplicações, além do modelo mobile tradicional”, indica.

Cada vez mais, o cliente pensa na aplicação, e não na tradicional assinatura móvel que ele tem hoje. Os pioneiros do 5G conseguiram criar esse mecanismo nos seus clientes corporativos, o que resulta em modelos de monetização mais disruptivos

Andrea Faustino, vice-presidente de Soluções Digitais da Ericsson para o Cone Sul da América Latina

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Novas parcerias

Operadoras e provedores que planejam modelos de negócio tendo em vista esse poder já vêm conseguindo ótimos resultados no aumento de suas receitas. São os chamados “pacesetters”, os pioneiros do 5G.

“Nos mercados que começaram com o 5G há mais tempo, os players que trabalham com essa mentalidade, implementando a conectividade de forma correta e criando o ecossistema de parceiros, vêm conseguindo gerar aumento de ARPU (Average Revenue Per User, ou Receita Média por Usuário) naquilo que já têm hoje como modelos de negócio e também conseguindo criar receitas novas nascidas do 5G”, informa Andrea. “Eles estão migrando seus clientes para essa nova tecnologia”, acrescenta a executiva.

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Outra etapa importante é a operadora atrair parceiros para oferecer aos clientes novos serviços e produtos nas mais diferentes áreas, como agronegócio, indústria, finanças, saúde, educação, entretenimento e até para criação de cidades inteligentes.

Pelo lado do consumidor, também já vem acontecendo outra transformação. “Cada vez mais, o cliente pensa na aplicação, e não na tradicional assinatura móvel que ele tem hoje. Os pioneiros do 5G conseguiram criar esse mecanismo nos seus clientes corporativos, o que resulta em modelos de monetização mais disruptivos.”

As demandas dos consumidores particulares e empresariais, somadas à oferta, resultam em elevado potencial do 5G em gerar receitas com os usuários cientes de que pagarão por algo que não é somente entrega de dados.

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“Os provedores devem ser disruptivos na modelagem do negócio, criando plataformas dentro da rede 5G que permitam fazer essa diversificação. É altamente positivo que o cliente entenda que o valor que ele espera será entregue. É aí que entra toda a nova onda do 5G, com diversificação das ofertas e da receita”, finaliza Andrea.

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