Pix tem mais de 400 milhões de transações em 48 horas pela primeira vez

Apenas no dia 7 de junho, volume diário de transações feitas pelo sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do BC atingiu novo recorde de 206,8 milhões de operações em um único dia

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Foto do author Célia Froufe

BRASÍLIA - Pela primeira vez, o Banco Central registrou a realização de mais de 400 milhões de transações pelo Pix num intervalo de 48 horas. Os dados são do movimento de quinta e sexta-feiras (dias 6 e 7).

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Apenas no dia 7, o volume diário de transações feitas pelo Pix, sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do BC, atingiu novo recorde de 206,8 milhões de operações em um único dia. O nível máximo anterior, registrado em 5 de abril deste ano, era de 201,6 milhões de transações.

“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, disse o BC em nota.

Nesta segunda-feira, 10, ao participar de um webinar promovido pela Constellation Asset Management, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou a agenda de tecnologia da autarquia. “Não vejo uma agenda como a que temos agora em nenhum outro país”, disse.

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Segundo Campos Neto, o que já foi feito até aqui em termos de tecnologia pelo BC foi apenas a 'ponta do iceberg' Foto: Wilton Junior/Estadão

Ele destacou o desempenho do Pix e o classificou como o “sistema de pagamento de maior sucesso globalmente”. Campos Neto citou que a ferramenta incluiu 7 milhões de pessoas na bancarização.

A autoridade também voltou a citar os esforços para a criação, junto a países do G20, de uma taxonomia que facilite os pagamentos internacionais.

Ele também listou três sugestões para seu substituto no cargo a partir de 2025: preservar ao máximo a independência do BC, tentar garantir que a comunicação do banco não cause ruídos e a continuar investindo na agenda de tecnologia.

Segundo Campos Neto, o que já foi feito até aqui em termos de tecnologia foi apenas a “ponta do iceberg.” “A tecnologia é uma forma mais barata de promover inclusão e melhorar o mercado financeiro”, afirmou.

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O presidente do Banco Central afirmou que, em sua percepção, quanto mais tecnologia um país tiver hoje no índice de ações, melhor tende a ser seu desempenho. Ele ponderou, no entanto, que essa não é a situação do Brasil. “Não temos muitas empresas de tecnologia em nosso índice”, disse./Com Cícero Cotrim e Marianna Gualter

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