Lançado na última segunda-feira, 4, pelo Banco Central (BC) em parceria com o Google, o Pix por aproximação já está disponível para clientes do C6 Bank e PicPay. Em breve a funcionalidade também estará disponível na carteira digital da plataforma para clientes do Itaú, que já oferece o Pix por aproximação, só que nas maquininhas da Rede.
Um dos pioneiros iniciar os testes por aproximação foi o Banco do Brasil, porém, os pagamentos só podem ser feitos em maquininhas da Cielo. Pelo cronograma divulgado pelo BC, a funcionalidade deve estar disponível para todos os clientes, de todos os bancos, até fevereiro de 2025.
Por ser do Google, o sistema é nativo em dispositivos Android. Usários de aparelhos da Apple, cujo sistema usado é o iOS, também podem usar a carteira digital, porém, devem ir até a loja de aplicativos e baixá-lo. Independentemente do sistema, ele emprega a tecnologia NFC (Near Field Communication).
Confira abaixo sete coisas que você precisa saber sobre o Pix por aproximação.
1. O que é a tecnologia NFC?
É um sistema que permite a troca de informações sem fio entre dispositivos compatíveis, como smartphones e maquininhas de cartão. Isso significa pagamentos mais rápidos e seguros, sem a necessidade de digitar chaves Pix ou escanear QR Codes.
2. Onde usar?
Atualmente, o serviço está disponível para clientes do C6 Bank, PicPay, e em breve para clientes do Itaú Unibanco. O Banco do Brasil também já realizou testes com a funcionalidade. O Google planeja expandir o serviço para outras instituições financeiras no futuro.
3. Como ativar?
Para usar o Pix por aproximação, é necessário ter um smartphone Android com NFC e uma conta bancária vinculada ao Google Pay. Você pode verificar e ativar o NFC nas configurações do seu smartphone. Usários de aparelhos da Apple, cujo sistema usado é o iOS, também podem usar a carteira digital, porém, devem ir até a loja de aplicativos e baixá-lo.
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4. Como usar?
Após vincular sua conta bancária ao Google Pay, informe ao lojista que deseja pagar via Pix por aproximação. Desbloqueie seu smartphone, aproxime-o da maquininha com o Google Pay aberto, confirme o valor, e autentique o pagamento com sua biometria.
5. É seguro?
Sim. As transações são protegidas por criptografia e autenticação biométrica. O Google Pay não compartilha informações da conta com o varejista, garantindo a privacidade dos dados dos usuários.
6. Existem riscos?
Sim. Apesar dos avanços em segurança, há riscos de transações fraudulentas em caso de perda ou roubo do smartphone. É crucial adotar medidas de segurança, como senhas fortes e atualização do sistema operacional.
7. Existe limite de valor?
Os limites foram impostos pelo Banco Central apenas em transações envolvendo aparelhos novos e que ainda não estejam cadastrados. Esses aparelhos só podem fazer, por vez, transações de R$ 200 limitadas a 5 operações diárias de mesmo valor. Para os usários que já tenham aparelhos cadastrados, nada muda.
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