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Plano de concessão do governo prevê 44 leilões ainda neste ano

A agenda de 2020 inclui projetos nos quatro modais de transporte; Tarcísio de Freitas já fez uma teleconferência com mais de 50 investidores estrangeiros

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Por André Borges

BRASÍLIA - O Ministério da Infraestrutura mantém um cronograma ativo para concessões de infraestrutura no segundo semestre deste ano, apesar do cenário incerto sobre o fim das quarentenas nos Estados e a queda nos casos de contaminação e mortes pelo coronavírus.

Tarcísio de Freitas, Ministro de Infraestrutura Foto: Adriano Machado/Reuters

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Na terça-feira, 15, Tarcísio de Freitas fez uma teleconferência com mais de 50 investidores ligados a fundos de investimentos árabes, americanos e europeus, para apresentar os projetos e sinalizar que o cronograma está mantido. Um dos temas considerados cruciais nessa agenda é a mitigação do risco cambial em contratos. O investidor quer garantia de que não ficará exposto à flutuação da moeda.

De maneira geral, a conversa serve para apontar que a carteira de empreendimentos segue ativa e que é preciso aguardar a crise da saúde terminar. Hoje há dificuldades de se fazer, por exemplo, visitas a projetos para processos de “due dilligence”.

A agenda deste ano prevê um total de 44 leilões nos quatro modais de transporte: rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo. Apenas uma rodovia, a BR-101 em Santa Catarina, foi concedida até hoje.

Ao todo, a previsão é de oferta de sete rodovias, duas ferrovias e nove terminais portuários, além da renovação antecipada de quatro concessionárias de ferrovias de cargas. O pacote de 22 aeroportos inclui terminais de capitais como Curitiba (PR), Manaus (AM) e Goiânia (GO). Com todo o pacote de concessões, a expectativa do governo é alcançar R$ 101 bilhões em investimentos.