Polícia pede prisão de suspeito de ter matado caminhoneiro com pedrada

José Batistela, de 70 anos, foi atingido na cabeça quando deixava posto de combustível na BR-364, em Rondônia

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SÃO PAULO - A Polícia Civil de Rondônia identificou o principal suspeito de ter matado com uma pedrada o caminhoneiro José Batistela, de 70 anos, em um posto de combustível na BR-364, em Vilhena, no leste do Estado, na quarta-feira, 30. Willians Maciel Dias, de 32, conhecido como Javali, teve a prisão preventiva pedida.

Willians Maciel Dias, de 32 anos, conhecido como Javali, é apontado pela Polícia Civil de Rondônia como o responsável por jogar a pedra em direção ao caminhão de José Batistela, de 70 Foto: Polícia Civil

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Segundo a polícia, Javali é morador de Vilhena e seu carro, um Volkswagen Gol preto, foi apreendido. Os investigadores divulgaram uma foto do suspeito.

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Na semana passada, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, chegou a afirmar, em entrevista coletiva em Brasília, que o principal suspeito de ter cometido o crime havia sido preso, mas a informação foi negada posteriomente pelas Polícia Civil e Federal. Nenhum envolvido no caso foi detido até o momento.

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Vilhena. A pedra atravessou o para-brisa do caminhão e atingiu a cabeça do motorista Foto: Polícia Rodoviária Federal

Batistela foi atingido quando deixava o posto. A pedra atravessou o para-brisa do veículo e acertou a cabeça da vítima. No momento do ataque, a rodovia não tinha pontos de bloqueios em apoio à paralisação dos caminhoneiros, mas havia protestos na região. 

O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas quando chegou ao local o caminhoneiro já estava morto. Batistela era morador de Jaru, a cerca de 400 quilômetros de Vilhena.

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O caso foi a segunda morte durante a greve dos caminhoneiros. No dia 24, um homem morreu atropelado na MG-010, em Conceição do Mato Dentro, na região central de Minas Gerais, em um ponto de manifestação de grevistas.