Preços da batata e tomate caem e alimentos têm deflação em junho

Grupo passou de alta de 0,58% em maio para recuo de 0,11% no mês passado e ajudou a puxar para baixo a variação mensal do IPCA

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Os preços dos alimentos e bebidas perderam força pelo terceiro mês consecutivo e passaram de alta de 0,58% em maio para recuo de 0,11% em junho. A deflação do mês passado representa o resultado mais tímido para o grupo desde julho de 2013 (-0,33%), segundo a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho dos alimentos ajudou a puxar para baixo a variação mensal do IPCA entre maio e junho, de 0,46% para 0,40%.

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Os alimentos consumidos em casa tiveram queda de 0,60% em junho, contra uma alta de 0,41% em maio. Parte dos produtos passou a custar menos e parte subiu, mas em ritmo menor. O destaque vai para a batata-inglesa (-11,46%) e o tomate (-9,58%), que apresentaram os mais fortes impactos para baixo na inflação mensal, com -0,03 ponto porcentual cada.

Já entre os alimentos consumidos fora de casa o arrefecimento na alta dos preços foi mais contido, passando de 0,91% em maio para 0,82% em junho. Refeição (de 0,96% para 0,75%), refrigerante (de 1,29% para 0,51%) e cerveja (de 0,34% para 0,01%) subiram menos.

O movimento de alta menor ou recuo de preço ocorreu não só entre os alimentos, mas em mais seis grupos do IPCA. A exceção ficou por conta de transportes e despesas pessoais, que sofreram o 'efeito Copa'. Com isso, metade da inflação de junho se deve ao aumento das passagens aéreas e hotéis.

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