O presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, disse em uma rede social que o Brasil precisa estar pronto para o início do descomissionamento de plataformas (processo que prevê desde a desativação até a desmontagem do equipamento) no País, que serão mais de 50 até 2030 e tem previsão de investimentos da ordem de R$ 45 bilhões entre 2023 e 2026. O tema foi um dos assuntos de um seminário fechado organizado no início de junho pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP).
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No encontro, além da Shell estiveram presentes representantes da Petrobras, da Transpetro, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Congresso Nacional, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outros, informou o executivo. “Com muita gente de peso ao redor da mesa, levantamos os caminhos para a retomada e o fortalecimento do mercado de fornecedores da área naval brasileira, imprescindível para o segmento de upstream (exploração e produção)”, disse Costa.
No caso da Shell Brasil, ele informou que, no momento, a empresa está descomissionando o FPSO Fluminense, navio-plataforma que há anos opera nos campos de Bijupirá e Salema, na bacia de Campos. “No meu entendimento, algumas questões ainda precisam ser melhoradas para que o Brasil possa ser mais competitivo nesta atividade, como maior simplificação regulatória, mais previsibilidade e melhor dimensionamento dos recursos humanos dedicados a esta atividade”, avaliou Costa.
Segundo ele, na ocasião, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que todos precisam estar juntos nesse processo de descomissionamento: governo, operadoras e fornecedores.