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Presidente da Shell prevê que Brasil deve desativar 50 plataformas até 2030

Cristiano Pinto da Costa afirma que assunto foi discutido em evento fechado, com presença de presidente da Petrobras

Atualização:

O presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, disse em uma rede social que o Brasil precisa estar pronto para o início do descomissionamento de plataformas (processo que prevê desde a desativação até a desmontagem do equipamento) no País, que serão mais de 50 até 2030 e tem previsão de investimentos da ordem de R$ 45 bilhões entre 2023 e 2026. O tema foi um dos assuntos de um seminário fechado organizado no início de junho pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP).

PKPRESIDENTESHELL - RJ - 09/02/2023 - O Presidente da Shell, Cristiano Pinto da Costa, na sede da empresa em predio comercial no centro do Rio de Janeiro. FOTO: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO Foto: PEDRO KIRILOS

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No encontro, além da Shell estiveram presentes representantes da Petrobras, da Transpetro, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Congresso Nacional, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outros, informou o executivo. “Com muita gente de peso ao redor da mesa, levantamos os caminhos para a retomada e o fortalecimento do mercado de fornecedores da área naval brasileira, imprescindível para o segmento de upstream (exploração e produção)”, disse Costa.

No caso da Shell Brasil, ele informou que, no momento, a empresa está descomissionando o FPSO Fluminense, navio-plataforma que há anos opera nos campos de Bijupirá e Salema, na bacia de Campos. “No meu entendimento, algumas questões ainda precisam ser melhoradas para que o Brasil possa ser mais competitivo nesta atividade, como maior simplificação regulatória, mais previsibilidade e melhor dimensionamento dos recursos humanos dedicados a esta atividade”, avaliou Costa.

Segundo ele, na ocasião, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que todos precisam estar juntos nesse processo de descomissionamento: governo, operadoras e fornecedores.

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