O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, disse há pouco, em entrevista à rádio Eldorado, que o abastecimento de combustíveis nos postos da Capital está se normalizando em um ritmo acelerado. "A coisa está melhorando rápido em São Paulo, as filas continuam, mas acoisa começa a se resolver, ficando mais tranquilo ao consumidor. A promessa das companhias é que irão trabalhar também no feriado, para normalizar a situação, entre segunda e terça-feira (dias 4 e 5), tudo já voltará ao normal", disse Gouveia.
+ ACOMPANHE AO VIVO Em apoio à greve dos caminhoneiros, petroleiros iniciam paralisação
+ Veja o que funciona hoje em São Paulo
Indagado se a greve iniciada hoje pelos petroleiros poderá afetar o abastecimento, o presidente do Sincopetro disse que a princípio isso não irá acontecer porque as companhias já estão com estoque, pois não fizeram distribuição nesses dias de greve dos caminhoneiros. Contudo, destacou que se a greve dos petroleiros durar mais do que o previsto (a categoria fala em uma greve de 72 horas), os problemas de abastecimento no setor poderão voltar.
+ Em oito dias de greve, perdas de grandes setores já superam R$ 34 bi
Gouveia disse ainda que desde a tarde de ontem, os caminhões com combustível já estão fazendo as entregas sem escolta. Segundo ele, ocorreram aumentos exagerados de preços em alguns postos, mas foram casos pontuais. "Neste caso, o consumidor tem que penalizar, não voltando mais a esse local".
+ País tem três bloqueios totais e 616 'interrupções' em rodovias federais