Presidente do Silicon Valley Bank vendeu US$ 36 milhões em ações dias antes de falência

Venda de 12.451 papéis de Greg Becker aconteceu em 27 de fevereiro, menos de duas semanas antes de a empresa divulgar perdas

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Por Redação

O CEO do Silicon Valley Bank (SVB), Greg Becker, vendeu US$ 3,6 milhões em ações da empresa menos de duas semanas antes de o banco divulgar grandes perdas que levaram à sua falência, decretada na sexta-feira. A venda de 12.451 papéis de Becker aconteceu em 27 de fevereiro.

Foi a primeira vez em mais de um ano que o CEO vendeu ações da controladora SVB Financial Group, de acordo com registros regulatórios.

Com a falência, o Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC, agência de garantia de depósitos bancários dos EUA) procura compradores de ativos do SVB, ao mesmo tempo que busca reembolsar os depositantes. O bloco de leilão do SVB inclui operações de instituições comerciais em expansão, ativos de patrimônio, um banco de investimento e um gestor de fundos.

Insolvência no Reino Unido

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O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) disse que vai colocar a subsidiária britânica do SVB no Reino Unido em processo de insolvência, após o colapso de sua matriz nos Estados Unidos.

“O Banco da Inglaterra, na ausência de qualquer informação adicional significativa, pretende entrar com um processo judicial para colocar o Silicon Valley Bank UK em um processo de insolvência bancária”, afirmou o BoE em comunicado emitido na sexta-feira, 10.

Logo do Silicon Valley Bank (SVB) nos Estados Unidos; CEO vendeu US$ 3,6 milhões em ações dias antes do banco divulgar grandes perdas que levaram à sua falência, decretada na sexta-feira.  Foto: Nathan Frandino/Reuters

Na nota, o banco destacou que um procedimento de insolvência bancária significaria que os depositantes elegíveis serão pagos o mais rápido possível até o limite protegido de £ 85,0 mil ou até £ 170,0 mil para contas conjuntas.

“A SVBUK tem uma presença limitada no Reino Unido e nenhuma função crítica apoiando o sistema financeiro. Nesse ínterim, a empresa deixará de fazer pagamentos ou aceitar depósitos”, reforçou o BoE. / COM BLOOMBERG E AGÊNCIA ESTADO

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