As exportações brasileiras durante o ano de 2024 chegaram a US$ 337 bilhões, número que representa uma queda de 0,8% em relação a 2023, quando foi registrado o volume de US$ 339,69 bilhões. Porém, o saldo da balança comercial foi positivo, com superávit de US$ 74,5 bilhões, já que as importações chegaram a US$ 262,5 bilhões.
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Os produtos da indústria de transformação foram o “carro-chefe” da pauta de exportações, com US$ 181,88 bilhões. Em seguida aparece a indústria extrativa, que alcançou US$ 80,90 bilhões no ano passado, seguida da agropecuária, com US$ 72,49 bilhões. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Veja abaixo a participação de cada setor.
Segundo análise da Secex, os produtos mais vendidos pelo Brasil continuam sendo óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, soja, minério de ferro e açúcar. Veja abaixo o ranking dos 10 produtos mais exportados pelo Brasil em 2024.
Redução
A redução nas exportações de 2024 em relação a 2023 revela impacto da diminuição nas vendas de produtos específicos. Na agropecuária, destacam-se as quedas no arroz com casca, paddy ou em bruto (-44%); no milho não moído, exceto milho doce (-39,9%); e na soja (-19,4%).
Na indústria extrativa, houve redução nas vendas de outros minerais em bruto (-25,9%); minério de ferro e seus concentrados (-2,4%); e outros minérios e concentrados dos metais de base (-19,1%).
Já na indústria de transformação, foram observadas quedas nas vendas de farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (-14,4%); gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-46,9%); e produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-26,1%).
Alta
Segundo os dados da Secex, alguns produtos tiveram aumento nas exportações no ano passado em relação a 2023. Na agropecuária, houve crescimento nas vendas de animais vivos, não incluídos pescados ou crustáceos (58,3%); café não torrado (55%); e algodão em bruto (67,7%).
Já na indústria extrativa, foi registrado aumento nas vendas de minérios de cobre e seus concentrados (20%); minérios de metais preciosos e seus concentrados (22,8%); e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (5,2%).
Na indústria de transformação, houve crescimento nas vendas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (22,8%); açúcares e melaços (18,1%); e celulose (33,7%).
