A poucos dias do 2 de abril que o governo Trump batizou de o “Dia da Libertação”, com a aplicação de tarifas recíprocas, um grupo de 15 parceiros comerciais dos Estados Unidos tem os maiores motivos para, em vez de celebrar, associar a data ao medo. É o pelotão dos “Dirty 15″ (ou “15 sujos”), assim definido pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Esses 15 são os parceiros comerciais com quem os EUA tiveram em 2024 o maior déficit na balança comercial entre importações e exportações. No topo do ranking, está a China. A diferença entre o que os EUA venderam para o país asiático e o que compraram de lá é uma montanha de quase US$ 300 bilhões (veja gráfico mais abaixo).
Logo depois, vêm a União Europeia e o México, que também vêm sendo alvo de falas mais duras do presidente americano, Donald Trump, em sua cruzada contra países que, nas suas palavras, “se aproveitam” dos EUA.