RIO - A queda de 4,9% no preço da gasolina, que começa a vigorar nesta quarta-feira, 20, nas refinarias da Petrobras, foi suficiente para zerar a defasagem do combustível negociado no Brasil em relação ao comercializado no Golfo do México, que serve de referência para o mercado interno, segundo cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
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“Com a manutenção do câmbio em um patamar elevado, o ligeiro aumento nos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento de ontem (terça, 19), aliado ao reajuste de R$ 0,20/litro aplicado pela Petrobras no preço da gasolina, proporcionou no PPI calculado pela Abicom que a gasolina recuasse até a paridade e o óleo diesel reduzisse a sua defasagem positiva”, explicou a Abicom.
O diesel está sendo negociado nas refinarias brasileiras com valor 3% acima dos preços internacionais, sendo possível uma redução de preços nas refinarias brasileiras da ordem de R$ 0,14 por litro.
Na terça, 19, a Petrobras informou que foi possível reduzir o preço da gasolina porque o preço se estabilizou, enquanto o diesel continua volátil no mercado internacional. A Acelen, na Bahia, que controla a Refinaria de Mataripe, privatizada no final do ano passado, já havia reduzido o preço da gasolina em 7% na semana passada, e também manteve o diesel inalterado.
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