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O que há de novo na nuvem global

Apple é alvo de hackers

Um grupo de hackers publicou no domingo um documento que supostamente contém 26 nomes de usuário e senhas roubados de um servidor da Apple, informa nesta segunda-feira, 4, o "The Wall Street Journal". Os dados teriam sido obtidos como parte da campanha "AntiSec", originada da fusão de integrantes do Anonymous e do LulzSec. Ambos os grupos foram responsáveis, nos últimos meses, por hackear sites de Sony, Senado dos Estados Unidos, CIA, FBI, bancos e vários governos.

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Atualização:

Segundo o diário americano, o grupo afirmou no Twitter ter conseguido acessar o sistema da Apple em razão de uma falha na segurança de um software que é usado pela empresa de Steve Jobs e outras companhias. "Mas não se preocupem", disseram os hackers, de acordo com o "WSJ". "Nós estamos ocupados em outro lugar." A Apple não comentou o caso com o jornal.

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O jornal não menciona quais riscos o vazamento dos dados poderia representar para a Apple.

Juntos. A parceria do LulzSec com o Anonymous foi anunciada em 21 de junho. O objetivo da união é "declarar guerra aberta contra todos os governos, bancos e grandes corporações do mundo" -- a chamada operação Anti-Segurança (AntiSec). Dias após a parceria, e depois de atacar a AOL e a operadora de telefonia americana AT&T, o LulzSec anunciou o fim de suas atividades isoladas. Em comunicado, o grupo disse ter cumprido a "missão de invadir sistemas de empresas e governos por diversão".

No entanto, o LulzSecBrazil, que assumiu responsabilidade por atacar sites do governo brasileiro, afirmou que continuará ativo. Na noite de domingo, 3, o grupo disse no Twitter ter atacado o site da Microsoft. O Radar Tecnológico entrou em contato com a assessoria de imprensa da empresa e aguarda resposta.

Somados a outros planejados por hackers diversos, os ataques recentes geraram uma movimentação no Legislativo para aprovar a lei de crimes digitais, segundo o Link desta segunda-feira, 4. Leia a matéria aqui.

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