Secretário da Receita diz que servidores vão trabalhar nas discussões de reforma tributária de Lula

O economista Bernard Appy cuidará da negociação técnica em secretaria especial

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Brasília - O novo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, disse que os servidores do órgão serão atores ativos nas discussões da proposta de reforma tributária.

“Não vejo ter uma reforma sem não ter quem vai participar da sua aplicação. Vão participar de todos os debates”, disse.

A proposta de reforma é prioridade do governo para 2023 e terá uma secretaria especial para cuidar da negociação técnica, que será comandada pelo economista Bernard Appy.

O economista Bernard Appy. Foto: Alex Silva /Estadão Foto: Alex Silva/Estadão - 28/9/2018

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Criticado pelos auditores fiscais por não ser da carreira, Barreirinhas disse que uma das missões que recebeu do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é fortalecer os servidores do órgão e o papel deles em todo o País.

O novo secretário disse que é “natural e compreensível” as críticas dos auditores por ele não ser da carreira, mas ponderou que tem missão que o ministro Haddad acha que ele consegue com mais facilidade.

Barreirinhas não quis falar qual seria essa missão dada por Haddad. Mas, segundo apurou o Estadão, há uma avaliação que o órgão, um dos mais importantes na estrutura da administração pública federal, foi aparelhado politicamente para atender interesses do ex-presidente Jair Bolsonaro com a intenção de abafar fiscalizações.

O novo secretário nomeou Adriana Gomes Rego, funcionária de carreira, para ser numero dois da Receita na função de secretária adjunta.

Adriana presidiu o Carf por mais de quatro anos até maio de 2022. O Carf é o tribunal administrativo de recursos fiscais, com um R$ 1 trilhão de reais em estoque para serem julgados. Ao sair do Carf, assumiu função na Casa Civil, na subchefia de finanças públicas.

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