O preço médio de uma refeição completa fora de casa no País atualmente é de R$ 51,61, segundo pesquisa anual realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). O valor é 10,8% maior do que em 2023.
O levantamento considera uma refeição completa composta por um prato, bebida não alcóolica, sobremesa e cafezinho durante o almoço em restaurantes que aceitam vouchers/cartões refeição. A pesquisa leva em conta as cinco regiões, 22 Estados e 51 cidades, coletando um total de 5.640 preços no Brasil.
Para calcular o preço médio, a pesquisa considerou os preços das quatro categorias mais comuns na alimentação fora de casa do País: executivo, self-service, comercial completo e à la carte.
Entre as capitais, a mais cara foi Florianópolis (SC), com preço médio de R$ 62,54 por refeição, 11% acima do ano passado e quase R$ 11 maior do que a média nacional. Em seguida está o Rio de Janeiro (RJ), com valor médio de R$ 60,46, e São Paulo (SP), com R$ 59,67. Veja a seguir o ranking das 20 capitais com os maiores preços médios de uma refeição completa fora de casa, segundo a ABBT.
Quais capitais têm as refeições fora de casa mais caras?
- Florianópolis: R$ 62,54
- Rio de Janeiro: R$ 60,46
- São Paulo: R$ 59,67
- Natal: R$ 56,18
- Recife: R$ 55,13
- Vitória: R$ 54,67
- Maceió: R$ 54,32
- Campo Grande: R$ 53,24
- Salvador: R$ 53,37
- Palmas: R$ 51,39
- João Pessoa: R$ 49,86
- Curitiba: R$ 47,86
- Brasília: R$ 47,16
- Aracaju: R$ 46,50
- Cuiabá: R$ 46,40
- Manaus: R$ 46,28
- São Luiz: R$ 45,94
- Porto Alegre: R$ 44,43
- Fortaleza: R$ 42,38
- Belém: R$ 41,44
Prato-feito
A pesquisa também calculou o custo mínimo de uma refeição básica, caso o trabalhador opte pelo “prato-feito”. O valor médio foi de R$ 31, um aumento de 4,7% em comparação ao ano passado. Assim como a refeição completa, o custo também varia conforme a região, sendo maior no Sudeste e no Sul, e menor no Norte.
Impacto no salário
A pesquisa da ABBT também indica o impacto do preço da alimentação fora do lar sobre o salário dos brasileiros. Foi considerado o salário médio do trabalhador no primeiro trimestre de 2024 estimado pelo IBGE, de R$ 3.123. Para se alimentar por 22 dias por mês com o prato feito, o trabalhador precisaria desembolsar R$ 678, equivalente a 21,7% do salário médio. Se o trabalhador optar por uma refeição comercial completa, o valor total sobe para R$ 823,68, 26,4% no salário.
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Estado de São Paulo
A pesquisa também levantou os valores das principais cidades do Estado de São Paulo. Entre elas, a mais cara para o trabalhador se alimentar fora de casa foi Barueri, com média de R$ 60,95 para uma refeição completa. O valor médio na cidade é maior do que a média nacional, que é de R$ 51,61, assim como é maior que a média da região Sudeste, de R$ 54,54, e que a média de todo o Estado de São Paulo, de R$ 57,09. Veja a seguir o ranking das cidades do Estado de São Paulo com a refeição completa mais cara.
Quais cidades de SP são mais caras para refeição fora de casa?
- Barueri: R$ 60,95
- Taboão da Serra: R$ 60,91
- São Paulo: R$ 59,67
- Santo André: R$ 59,21
- Jundiaí: R$ 53,01
- Santos: R$ 52,25
- São José dos Campos: R$ 50,25
- Sorocaba: R$ 49,52
- São Caetano: R$ 49,15
- Diadema: R$ 49,12
- Campinas: R$ 47,78
- Ribeirão Preto: R$ 45,74
- São Bernardo dos Campos: R$ 43,78
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