PUBLICIDADE

Publicidade

Reino Unido aprofunda investigação sobre compra da Activision pela Microsoft

Operação de US$ 68,7 bilhões poderia resultar em ‘redução substancial da concorrência’ no mercado do Reino Unido, segundo órgão regulador britânico

Foto do author Redação
Por Redação

O regulador de concorrência do Reino Unido anunciou nesta quinta-feira, 15, que lançará uma investigação “em profundidade” sobre a proposta de aquisição da empresa de videogames Activision Blizzard pela Microsoft, uma operação de US$ 68,7 bilhões.

A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA, na sigla em inglês) detalhou em um comunicado que, com base na “informação atualmente disponível”, essa fusão poderia resultar em uma “redução substancial da concorrência” no mercado do Reino Unido.

PUBLICIDADE

Em 1º de setembro, o órgão já havia advertido que tomaria essa decisão caso as partes envolvidas na operação não oferecessem “compromissos aceitáveis” para solucionar suas preocupações nesse sentido.

A operação, a maior aposta até hoje da Microsoft para ampliar sua influência no mundo dos videogames e desenvolver o metaverso, pode afetar a concorrência no setor de “consoles, serviços multijogador por assinatura e serviços de jogos em nuvem”, detalhou a CMA.

Logo da Activision Blizzard; aquisição da empresa pela Microsoft será investigada 'em profundidade' no Reino Unido.  Foto: Jae C. Hong/AP Photo

A empresa norte-americana “é uma das três grandes companhias, juntamente com a Sony e a Nintendo, que lideram o mercado de consoles nos últimos vinte anos, com entradas limitadas de novos rivais”, explica o regulador.

Já a Activision Blizzard “conta com várias das franquias de videogames mais vendidas e mais reconhecidas do mundo, como Call of Duty e World of Warcraft”.

A CMA “está preocupada que, se a Microsoft comprar a Activision Blizzard, possa prejudicar rivais, incluindo atores recentes e futuros do setor de videogames”, acrescenta o órgão.

Publicidade

Como essas preocupações persistem, a autoridade de concorrência elevou a investigação sobre a compra a uma “fase 2″, na qual um grupo de especialistas independentes avaliará em profundidade a proposta de compra e suas implicações. / EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.