Repórteres do Estadão ganham Prêmio IREE de Jornalismo

André Borges ganhou com reportagem sobre 'depósito' irregular da Petrobrás no mar; Patrik Camporez recebeu menções honrosas por séries sobre a suposta caixa preta do BNDES e as disputas pelos mananciais do País

PUBLICIDADE

Publicidade
Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
André Borges, repórter do 'Estadão' em Brasília, ganhou com reportagem sobre o 'depósito' irregular da Petrobrás no mar. Foto: Gabriela Biló/Estadão

BRASÍLIA - Os repórteres do Estadão André Borges e Patrik Camporez foram contemplados no Prêmio IREE de Jornalismo. Borges foi o vencedor na categoria 'Economia e Negócios', com a reportagem “Petrobrás tem ‘depósito’ irregular no mar”, publicada em 2 de agosto. A reportagem revelou que a Petrobrás acumula, no litoral brasileiro, uma área de 460 quilômetros lotada de equipamentos velhos, um gigantesco “almoxarifado” submarino com tamanho equivalente ao da cidade de Florianópolis

Já Camporez recebeu menção honrosa pelas séries “A caixa preta que não existiu”, sobre a suposta caixa preta do BNDES, e “Guerra das águas”, que entra na realidade das violentas disputas pelos mananciais do País, sobre os efeitos das medidas de liberação de armas e furtos de armamentos e munições das forças de segurança. Patrik Camporez receberá o prêmio de R$ 10 mil.

Série de Patrik Camporez sobre disputa pelos manciais do Paísmostrou a sede, escassez e morte causada pela guerra das águas. Foto: Dida Sampaio/Estadão

PUBLICIDADE

Rubens Valente, colunista do UOL, foi o vencedor do Prêmio IREE de Jornalismo, com a série de 19 reportagens iniciada com “Ação sigilosa do governo mira professores e policiais antifacistas”, publicada em 24 de julho deste ano. Rubens Valente receberá R$ 50 mil reais.

Na categoria Política, o prêmio foi conferido a Carol Pires, da revista Piauí, autora da série de reportagens “Retrato falado”. Publicado como um conjunto de seis podcasts, o trabalho de Carol Pires constitui um perfil do presidente Jair Bolsonaro. Carol Pires vai receber R$ 30 mil.

Publicidade

A comissão julgadora do Prêmio IREE de Jornalismo decidiu conferir menções honrosas ainda às jornalistas Bruna Narciso, da Folha de S. Paulo, e Nancy Dutra, do Fantástico (Rede Globo), que também receberão o prêmio de R$ 10 mil.

Bruna Narciso escreveu as reportagens “Fundo gerido pelo BTG faturou 30% com ‘cavalo-de-pau’ da Selic” e “Marcelo Odebrecht acusa pai de levar empresa à recuperação judicial”. Nancy Dutra é autora dos trabalhos “Exclusivo – detalhes inéditos da investigação do Facebook que derrubou perfis bolsonaristas” e “Revolução 5G”.

Reportagem de André Borges mostrou que a petroleira acumula no litoral brasileiro,uma área de 460 quilômetros lotada de equipamentos velhos. Foto: Fábio Motta/Estadão

A excelência desses trabalhos foi destacada pela comissão julgadora composta pelos jornalistas Américo Martins, Alexa Salomão, Cristiano Romero, Francisco Leali, Ricardo Grinbaum e Wellington Silva.

O IREE é uma organização independente voltada à promoção do debate democrático e pluralista e ao aperfeiçoamento a interação dos setores público e privado. O IREE reconhece o papel crucial do jornalismo no progresso institucional do país. O Prêmio IREE de Jornalismo é uma homenagem do IREE aos profissionais que se dedicam à disseminação da informação, do conhecimento, à defesa da liberdade de expressão e de opinião. Relembre as reportagens logo abaixo:

Publicidade

Reportagem de André Borges, publicada em agosto de 2020 no 'Estadão', que ganhou o Prêmio IREE de jornalismo. Foto: Acervo Estadão
Reportagem de Patrik Camporez, publicada em janeiro de 2020 no 'Estadão', recebeu menção honrosa no Prêmio IREE de jornalismo. Foto: Acervo Estadão
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.