Rússia e China firmam acordos superiores a US$ 8,5 bilhões

Empresas chinesas assinaram mais de uma dúzia de acordos com suas congêneres russas, avaliados em mais de US$ 8,5 bilhões

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Por André Lachini e da Agência Estado
Atualização:

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, disse nesta quarta-feira, 24, que empresas chinesas assinaram mais de uma dúzia de acordos com suas congêneres russas, avaliados em mais de US$ 8,5 bilhões, em negociações de alto escalão perto da capital russa.

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"Nesta manhã, nossos empreendedores assinaram 13 contratos com um montante de US$ 8,6 bilhões", disse Wen ao presidente russo Dmitry Medvedev em uma reunião na residência presidencial em Gorky, fora de Moscou. Ele disse que no total 19 acordos foram assinados durante sua visita à Rússia, incluídos os firmados após sua reunião com seu congênere russo Vladimir Putin na terça-feira.

Embora Wen e Medvedev não tenham entrado em detalhes sobre a natureza dos contratos, várias empresas russas anunciaram acordos com suas congêneres chinesas.

A Rusal Plc, maior produtora mundial de alumínio, controlada pelo bilionário Oleg Deripaska, disse que concordou em adquirir uma participação de 33% na Shenzhen North Investments, uma subsidiária da Norinco, e também em criar uma joint venture com a Norinco para produzir alumínio e ligas de alumínio com outros metais.

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A Rusal não ofereceu detalhes financeiros da transação, dizendo apenas que a aquisição irá "intensificar a promoção dos produtos da Rusal no mercado chinês".

O banco russo de investimentos Metropol assinou um acordo com a Metallurgical Corp. of China para construir um complexo minerador e de processamento no leste da Sibéria, disse o porta-voz do Metropol, Roman Chernigovtsev. A construção do complexo é estimada em US$ 1,33 bilhão e o banco ainda precisa levantar o dinheiro.

O maior banco de empréstimos da Rússia, o Sberbank, e o Banco Importador e Exportador da China, concordaram em abrir uma linha de crédito de US$ 2 bilhões para financiar projetos conjuntos.

Suprimentos de energia respondem pela maior parte do comércio bilateral. Conversas bilaterais e cruciais sobre o gás natural têm tido o foco em diferenças de preços, mesmo que Putin tenha dito ontem que as negociações estavam progredindo "com sucesso". As informações são da Dow Jones.

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